quarta-feira, agosto 06, 2008

Dornes ou "Dornes.dot.com"




No meio da serra, no seio das terras do Zêzere, podemos encontrar esta aldeia, de origem medieval, que serviu de inspiração para a aldeia ficticia de Luís Galvão Teles no seu filme "Dot.com". Este ano vi o filme e utilizei-o como oportunidade pedagógica, mas ficou o "bichinho" de ir ver esta terra perdida nas margens do rio nascido na Serra da Estrela. Um belo passeio que nos põe em contacto com o interior esquecido deste nosso Portugal...
Para quem puder, e estiver interessado, vale bem a pena uma deslocação e um banhito no Zêzere!

domingo, agosto 03, 2008

NÃO MAIS QUE SEIS

Aceito o repto, entre o "pequeno atraso" de nove horas (nove horas de férias a menos) do avião da "Air-Peut-être" que me há-de levar algures e uma sorna sentado nas sempre confortáveis cadeiras de aeroporto.

1 - Petiscar qualquer coisa com os amigos, numa esplanada alentejana, ardente, de fim de tarde, em Julho (este ano já não será possível).

2 - Dormir numa habitação local numa qualquer aldeia perdida, em África, (não) escutando (nem) os ruídos da noite que parecem querer acordar-me.

3 - Dormir as 9 horas fundamentais (sobretudo numa cama, não em cadeiras de plástico).

4 - Fazer uma viagem só (desculpem o egoísmo, mas...).

5 - Viajar (bem) acompanhado (sim também é bom).

5 - Nadar no Índico. Mesmo sem gostar de praia e de água salgada, consigo ser feliz de molho, aqui.

"S" de S. Pedro e de Sujidade...

sábado, agosto 02, 2008

Um repto para mim e para todos...

O meu amigo Javier Figueiredo, nobre cronista e ser humano atento ao mundo, desafiou-me para um repto simples e digno de reflexão. Repto esse que proponho à malta que lê e participa nos “senderos” tentarem também exprimir… O desafio é simples: escrever seis coisas, sem importância (ou aparente importância), que nos façam felizes.

Vou tentar não esquecer-me de nenhuma…

Primeira, e nada original, estar com a gente que amo, estimo, que me fazem sentir melhor pessoa, rir, chorar, coçar-me, espreguiçar-me, e outras coisas “escatológicas” que nos fazem rir…

Segunda, correr, nadar, mover-me em comunhão com o que me rodeia. Respirar, sentir o sol, o vento e a chuva… sentir a areia nos pés, a água no corpo, as duas rodas antigas da minha bicicleta por onde quer que ele teime me levar.

Terceira, juntar palavra, som e imagem onde puder. Sou tão feliz com um bom filme, uma boa bd, um interessante livro, com o som do obturador da minha câmara, com a música escolhida de um universo de cds copiados, comprados em saldos, ou cedidos pelas maravilhas da informática (não sei se me entendem!)…

Quarta, dar o meu melhor enquanto pessoa, profissional, tentar dar uma imagem posistiva do que me rodeia e, dessa forma, conseguir motivar os que me rodeiam a não abdicarem dos seus sonhos, dos seus compromissos, da sua liberdade e da sua responsabilidade. Nem sempre consigo, mas quando tenho êxito sou tão feliz…

Quinta, simplesmente saber que sou útil e que reconhecem essa utilidade de uma maneira positiva, baseada na estima e na amizade. Na minha experiência de vida tenho visto que entre homens e homens é possível, entre mulheres e homens também, mas entre mulheres e mulheres (perdoem esta constatação) já não é tão evidente a camaradagem a que me refiro. Não gosto de pensar assim, mas é o que a vida me tem mostrado em geral (mas há excepções claro!),

A sexta, a última, não menos importante. O silêncio, a minha busca interior, as minhas convicções, o meu “ki”, o meu panteísmo (emprestado de tantos que me passaram em páginas diante dos olhos) que me ajuda a encontar o caminho, o “sendero”, no meio de tantas contradições…

Enfim, coisas tão simples que, muitas vezes, nos esquecemos que estão sempre lá e que poderão ser o melhor remédio, os nossos “antidepressivos” da alma para a alma.

Um abraço