quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Rali Ervideira - Por terras da Vendinha...
Esta fotografia foi tirada no Rali Ervideira que decorreu no fim-de-semana passado, na herdade onde se encontra a adega do famoso vinho da Ervideira. Esta prova, outrora denominada "Rali Esporão", foi um evento de sucesso (apesar da famigerada crise, havia várias equipas a competir) e trouxe mais uma prova TT ao nosso Alentejo. Creio que isso é bem vísivel nesta imagem... Podemos integrar algum progresso na calma verdejante da nossa paisagem.
Pequenos... de espírito.
Depois das infantilidades de um Cavaco e de um 1ºMinistro com nome de filósofo, acerca de um provável "memorando" redigido pelo gabinete de imagem de Barack Obama, já voltámos em força ao tema do novo cão que vai guardar a Casa Branca. Só espero que o cão não "meta água" e que o levem a passear à rua a ver se não faz caca numa sala sem cantos... pois é só mais uma referência ao país mais ocidental da Europa.
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
A Groja
Um dos hábitos enraizados na nossa cultura é a gorjeta.
Vamos jantar fora em grupo, numa noite de copos e no final arredonda-se a conta e fica a groja.
Vamos jantar fora com a família, não queremos passar por “pelintras” e lá fica mais uma moeda ou duas.
Pior, se vamos jantar com uma moça e queremos impressionar até podemos deixar mais de groja que de jantar que não faz mal.
Confesso que não tenho o hábito de deixar grojeta, mas por vezes deveria. Outras, ainda bem que não deixo.
Para quem trabalha na restauração é sempre um dinheiro bem-vindo, livre de impostos que ajuda no dia-a-dia.
Mas deveria ser um prémio ou agradecimento quando nos é prestado um bom serviço.
No último fim-de-semana fui jantar com a minha cara metade. O restaurante é agradável, um espaço grande onde se come bem mas sem grandes requintes. È na verdade uma cervejaria com marisco e uns pratos que não sendo baratos, não são caros.
Ora o senhor que nos atendeu, não foi particularmente atencioso, até porque na mesa ao lado se encontrava um grupo de franceses com quem este confraternizou enquanto nos servia. Jantámos, pedimos a conta e surge este diálogo enquanto o Sr. Surge com a máquina de multibanco:
EU – Ora quanto é por favor?
Sr. – 35, 55. Posso Arredondar?
EU – Ok. Para 36.
Eis então que vou para carregar o botão de OK e vejo: 40.00
EU – Desculpe, mas não falei em 40 Euros. (mas ca ganda lata a deste gajo! – pensei eu)
Sr. – Quer arredonde para quanto?
E eu deveria ter respondido: não arredonde ou arredonde para 35. Mas a surpresa e talvez o embaraço deixaram-me com apenas uma reacção:
Arredonde para 36!
Não, não acho que este senhor merecesse groja. Por isso fica prometido: Vou ter mais atenção ao serviço que me prestam e não compensarei ninguém sem que mereça! Está Prometido!!!
Vamos jantar fora em grupo, numa noite de copos e no final arredonda-se a conta e fica a groja.
Vamos jantar fora com a família, não queremos passar por “pelintras” e lá fica mais uma moeda ou duas.
Pior, se vamos jantar com uma moça e queremos impressionar até podemos deixar mais de groja que de jantar que não faz mal.
Confesso que não tenho o hábito de deixar grojeta, mas por vezes deveria. Outras, ainda bem que não deixo.
Para quem trabalha na restauração é sempre um dinheiro bem-vindo, livre de impostos que ajuda no dia-a-dia.
Mas deveria ser um prémio ou agradecimento quando nos é prestado um bom serviço.
No último fim-de-semana fui jantar com a minha cara metade. O restaurante é agradável, um espaço grande onde se come bem mas sem grandes requintes. È na verdade uma cervejaria com marisco e uns pratos que não sendo baratos, não são caros.
Ora o senhor que nos atendeu, não foi particularmente atencioso, até porque na mesa ao lado se encontrava um grupo de franceses com quem este confraternizou enquanto nos servia. Jantámos, pedimos a conta e surge este diálogo enquanto o Sr. Surge com a máquina de multibanco:
EU – Ora quanto é por favor?
Sr. – 35, 55. Posso Arredondar?
EU – Ok. Para 36.
Eis então que vou para carregar o botão de OK e vejo: 40.00
EU – Desculpe, mas não falei em 40 Euros. (mas ca ganda lata a deste gajo! – pensei eu)
Sr. – Quer arredonde para quanto?
E eu deveria ter respondido: não arredonde ou arredonde para 35. Mas a surpresa e talvez o embaraço deixaram-me com apenas uma reacção:
Arredonde para 36!
Não, não acho que este senhor merecesse groja. Por isso fica prometido: Vou ter mais atenção ao serviço que me prestam e não compensarei ninguém sem que mereça! Está Prometido!!!
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Um livro de que já faláramos...
Confesso que a primeira vez que li algo sobre este livro, uma sugestão aqui apresentada pelo amigo Nelson, e dada a temática do mesmo, fiquei bastante céptico. Para quem não sabe, esta última aula, é a derradeira experiência de um docente que se depara com a contagem decrescente dos seus dias, devido a um cancro galopante no pâncreas. Como digo, e talvez já demasiado acostumado ao melodramatismo dos "bestsellers" que a indústria editorial nos impinge, o tema não é nada apelativo.
No entanto, este livro figurava na prateleira da nossa casa, e num dia destes, decidi dar uma vista de olhos. Vista de olhos essa que durou dois serões desde a primeira à última página. Como costumo dizer: "lê-se bem". Mas o que mais me impressionou, foi a humanidade com que o mesmo foi escrito e a forma como este ser humano enfrenta este desafio que vai muito além da sua vida académica.
Trata-se de um livro que me tocou a nível pessoal e profissional, que me fez reflectir sobre o papel que temos na nossa vida, que, na realidade, é tão diferente daquele que pensamos ter. Essa foi a mensagem que retive,e como educador, é bom ler umas quantas linhas escritas por alguém que ama a educação, mesmo que a sua prática tenha sido sempre no ensino superior.
No entanto, este livro figurava na prateleira da nossa casa, e num dia destes, decidi dar uma vista de olhos. Vista de olhos essa que durou dois serões desde a primeira à última página. Como costumo dizer: "lê-se bem". Mas o que mais me impressionou, foi a humanidade com que o mesmo foi escrito e a forma como este ser humano enfrenta este desafio que vai muito além da sua vida académica.
Trata-se de um livro que me tocou a nível pessoal e profissional, que me fez reflectir sobre o papel que temos na nossa vida, que, na realidade, é tão diferente daquele que pensamos ter. Essa foi a mensagem que retive,e como educador, é bom ler umas quantas linhas escritas por alguém que ama a educação, mesmo que a sua prática tenha sido sempre no ensino superior.