sexta-feira, abril 30, 2021

Tertulia. Conversatorio sobre la vida y obra de Ángel Campos Pámpano (30 de abril de 2021 - 18:00)

Para uma pessoa como eu, que pouco (ou nada) privou pessoalmente com Ángel Campos Pámpano, é uma honra poder estar entre este grupo notável de pessoas que continuam a zelar pelo seu legado. 

Para una persona como yo, que a penas (o nada) tuvo relación personal con Ángel Campos Pámpano, es un honor poder estar entre este grupo notable de personas que siguen cuidando su legado. 

Si queréis asistir a esta iniciativa de la “I Feria iberoamericana del libro y la lectura” os podéis inscribir a través del siguiente enlace: https://www.fiberlibro.com/.../tertulia-conversatorio.../...

Tertulia. Conversatorio sobre la vida y obra de Ángel Campos Pámpano


domingo, abril 25, 2021

Admito a liberdade como um combate interior, mas a democracia não. (25 de Abril Sempre! Fascismo nunca mais!"

Admito a liberdade como um combate interior, mas a democracia não. Acredito que a frágil democracia é a mais humana forma de equidade e representatividade política, assim como nas artes marciais em que a suavidade de uma técnica pode imobilizar a agressividade nas suas mais variadas formas.
Eis uma fotografia pouco conhecida do nosso Capitão Salgueiro Maia, o rosto mais puro da Revolução dos Cravos, a executar um “juji gatame”, em 1967. Também creio que o seu espírito de “budoka” é bem evidente na forma como o seu inesperado protagonismo acabou por marcar o 25 de Abril. Ele “que na hora da vitória respeitou o vencido”, ele que “deu tudo e não pediu a paga”, ele “que na hora da ganância perdeu o apetite”, ele “que amou os outros e por isso não colaborou com a sua ignorância ou vício”, ele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»...
Como a democracia, há muito que constato que a honra está em perigo sempre que o medo se apodera de nós. Contudo, mantenho a fé em que haverá sempre alguém, algum Maia, cuja luta pela liberdade sairá de dentro do seu peito e enfrentará, olhos nos olhos e desinteressadamente, qualquer tirano que, fruto da imperfeição dos tempos, por aí apareça. 25 de Abril Sempre! Fascismo nunca mais!

Admito la libertad como un combate interior, pero, la democracia no. Creo que la frágil democracia es la más humana forma de equidad y representatividad política, así como en las artes marciales en que la suavidad de una técnica puede inmovilizar la agresividad en sus más diversas formas.
Aquí tenéis una fotografía poco conocida de nuestro Capitán Salgueiro Maia, el rostro más puro de la Revolución de los Claveles, ejecutando un “juji gatame”, en 1967. También creo que su espíritu de “budoka” es bastante evidente en la manera como su inesperado protagonismo marcó el 25 de Abril. Él “que en la hora de la victoria respetó al vencido”, él que “lo dio todo y no pidió la paga”, él “que en la hora de la ganancia perdió el apetito”, él “que amó a los demás y por eso no colaboró con su ignorancia o vicio”, él que fue «Fiel a la palabra dada a la idea tenida»...
Como la democracia, hace mucho que constato que el honor peligra siempre que el miedo se apodera de nosotros. Sin embargo, mantengo la fe de que habrá siempre alguien, algún Maia, cuya lucha por la libertad saldrá fuera de su pecho y se enfrentará, ojos en los ojos y desinteresadamente, cualquier tirano que, fruto de la imperfección de los tiempos, por aquí aparezca. ¡25 de Abril Siempre! ¡Fascismo nunca más!

Fernando José Salgueiro Maia, numa competição de judo, em 1967.

sexta-feira, abril 23, 2021

Dia do X. Seis anos.

Se os livros têm sido importantes ao longo destes meus anos, mais importante és tu. 23 de Abril, dia de S. Jorge, dia do livro, hoje celebramos o teu dia e o esse teu precioso pensamento mágico que me vai salvando de esquecer o melhor dos mundos: o da nossa infância. Obrigado X. 
Si los libros han sido importantes a lo largo de estos años, más importante eres tú. 23 de abril, día de San Jorge, día del libro, hoy celebramos tu día y ese pensamiento mágico tuyo que me va salvando de olvidar el mejor de los mundos: el de nuestra infancia. Gracias X.

segunda-feira, abril 12, 2021

Ligado à terra

Tenho lido alguns artigos sobre como é importante estarmos ligados à terra, isto é, de como o homem pouco difere de um aparelho eléctrico com necessidade de tomada à terra, essa que o meu pai me ensinou que deve estar sempre conectada através de um fio de cobre coberto por plástico amarelo e verde. Parece que a modernidade nos tem isolado demasiado desse reequilíbrio de electrões e que as nossas existências aumentaram em comodidades e em inflamações.
Apesar de pouco mais saber de electricidade para além da electrotecnia paterna básica, encontro sentido nestas teorias e penso de novo em Anteu, em como, ostracizado do seu materno solo, nunca deixou de se encontrar no húmus do qual brotou a sua alma de titã.
Sinto-me bem com os pés na terra, sinto que o sentido não merece que o procure, que o busque. O sentido é o ser e a razão é nenhuma porque o todo não é indiferente ao nada. 
Não sei se o sentimento trágico da vida também se apoderou da minha ligação à terra, da minha ligação a esta Ibéria, onde o nascer português e o viver espanhol têm determinado um eu bastante convicto de a poesia e de a filosofia não serem suficientes para preencher ânsias que tem em entender o que pensa, em descortinar porque vive, sabendo que não foi talhado para este presente em que existir se resume a dicotomias de optimismo e pessimismo.

domingo, abril 11, 2021

Travessa da Alegria

Andava à procura de uma foto na memória do meu telemóvel velho e, por portas e travessas, encontro a última foto que tirei em Évora antes desta nova era. Estávamos em Fevereiro do ano passado. Já lá voltei, mas este ano, infelizmente, ainda não...

"Ser liberal" - Gregorio Marañón

"Ser liberal es, precisamente, estas dos cosas:
primero, estar dispuesto a entenderse con el que piensa de otro modo;
y segundo, no admitir jamás que el fin justifica los medios..."

"Ser liberal é, precisamente, estas duas coisas:
primeiro, estar disposto a entender-se com o que pensa de outra forma;
e segundo, não admitir jamais que o fim justifica os meios..."

Gregorio Marañón

sexta-feira, abril 09, 2021

"Wir müssen draußen bleiben"

 


Fotografia de Wiebke Heuser: "Wir müssen draußen bleiben" (Speyer, Bauhof, Hotel Domhof, Biergarten)


"Nós temos de ficar lá fora - Parque de estacionamento de bicicletas ao virar da esquina." 



segunda-feira, abril 05, 2021

Um pequeno apontamento sobre o que me parece ser a falácia das fronteiras terrestres fechadas entre Portugal e Espanha...

Um pequeno apontamento sobre o que me parece ser a falácia das fronteiras terrestres fechadas entre Portugal e Espanha e sobre como duvido de os controlos fronteiriços terem influenciado efetivamente a proliferação do vírus. Suponho que a factura já está passada, como a pagaremos, logo se vê... Se não costumo dar nada por garantido, agora ainda menos. Contudo, a malta que vive (n)a fronteira caracteriza-se pelo improviso, pelo desenrascanço (por vezes de maneira pouco lícita, é verdade) e, quiçá fruto desta existência com tantas barreiras, tem mais horizontes do que a classe política de ambos países. 


Un pequeño apunte sobre lo que me parece ser la falacia de las fronteras terrestres cerradas entre Portugal y España y sobre como dudo que los controles fronterizos hayan influenciado efectivamente en la proliferación del virus. Supongo que la factura ya está pasada, como la pagaremos, ya lo veremos... Si no suelo tomarme nada como garantizado, ahora todavía menos. Sin embargo, la gente que vive (en) la frontera se caracteriza por el improviso, por buscarse la vida (por veces de manera poco lícita, es verdad) y, a lo mejor fruto de esta existencia con tantas barreras, tiene más horizontes que la clase política de ambos países. 


Foto do jornal "ABC"