segunda-feira, dezembro 25, 2006

E nada muda...


Poder-se-ia falar de Sísifo, Penélope, do Benfica ou de tantas outras coisas que não são sinónimo de mudança. Para muitos, a palavra Natal é sinónimo de nascimento, génese, ou numa perspectiva de segunda hipótese, renascimento… Ontem, numa perspectiva institucional, a igreja, que celebriza Jesus Cristo por estes dias, manifestou-se, no seu direito, acerca de um funeral de um italiano para quem os cuidados paliativos não faziam sentido. Institucionalmente recusou-lhe um funeral católico, na véspera de Natal.
Acho se os doutos da igreja perguntarem ao “menino que faz anos hoje” como reagir, ele diria que o caminho por eles seguido afasta os possíveis reis magos da sua cabana, que o adoram com o esplêndido dote do livre-arbítrio…
“Estranhos caminhos, esta igreja trilha…” diria a personagem da saga “Star Wars”, Mestre Yoda… eu digo: não misturemos o mundano com o espiritual, muito menos, atiremos pedras do templo aos demais, pois qualquer dia não “sobra pedra sobre pedra”…
Bom Natal

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