Depois da Semana Santa, e após tantas divagações filosóficas, arqueológicas, teológicas, etc, etc, sobre a figura de Jesus Cristo, eu, no baú de velharias da cultura herdade de meus pais, encontrei este velho e célebre fado de Coimbra. Para mim, esta é uma das formas mais bonitas e poéticas que podemos atribuir a essa figura marcante que foi, segundo o "envangelho" de Andrew Loyd Webber, J.C. "Superstar"!
“Dos amores do Redentor
Não reza a História Sagrada
Mas diz uma lenda encantada
Que o bom Jesus sofreu de amor
Sofreu consigo e calou
Sua paixão divinal
Assim como qualquer mortal
Que um dia de amor palpitou
Samaritana plebeia de Cicár
Alguém espreitando te viu Jesus beijar
De tarde, quando foste encontrá-Lo só
Morto de sede junto à fonte de Jacob
E tu serena acolheste
O beijo que te encantou
Serena empalideceste
E Jesus Cristo corou
Corou por ver quanta luz
Irradiava da tua fronte
Quando disseste - Oh Meu Jesus
Que bem eu fiz Senhor em vir á fonte!”
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