O cinema, a par da fotografia e da BD, talvez seja um dos meus “pequenos prazeres” a que eu creio que custaria muito em abdicar… nem gosto de pensar como seria ver-me privado destas artes que tanto bem-estar me proporcionam. Estas são divagações, claramente tontas, vêm numa linha de pensamento que deriva do filme que ontem pude ver numa tradicional sala de cinema (bem escura e com o som estaladiço das pipocas), tratava-se do filme inglês, tão em voga nos últimos tempos, “Atonement”.
Para além de se tratar de um argumento bastante interessante, com cenários históricos impressionantes (remeto-vos para a batalha de Dunquerque), fiquei abismado com a sua banda sonora, brilhante, que nos recorda que esta obra cinematográfica também é uma obra literária, com um bater de teclas de máquina de escrever marcando um ritmo narrativo a que o cinema comercial começa a esquecer… ainda por cima se os guionistas continuam em greve!
Um bom filme, uma boa história, uma excelente estrutura narrativa e uma banda sonora que ficará nos anais da sétima arte!
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