Corto, querido Corto, encontrar-te em Veneza, naquela rua remota, de rosto sujo mas sempre de cigarro recostado nos lábios, foi uma grande lição. Como podia não ir visitar quem me ensinou a viajar antes de poder viajar? Como ignorar a “Favola di Venezia” que tantas vezes me contaste? Como pude esquecer um amigo?
Será que ainda posso deitar-me a teu lado enquanto contemplamos um céu de palha na boca?
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