Foi há onze anos, mais precisamente em Julho de 1999, que me cruzei com este livro, de uma colecção da Europa-América, num quiosque em Aljezur.
O quiosque era ao lado do mercado e muito próximo de um bar chamado "Ponteapé" junto à ponte sobre o rio.
Ainda hoje é para mim um dos melhores livros de filosofia que li, com um especial destaque para o capítulo dedicado à arte, nomeadamente os "haiku". Foi uma surpresa reencontrá-lo e ler algumas das partes sublinhadas por um "gaiato" que nem imaginava de que se tratava o livro.
Numa conversa, daquelas que quando um gajo vai desta para melhor sente muita falat, o meu amigo Pedro perguntou-me se conhecia algum bom livro sobre esta filosofia, na altura não me lembrei deste...
Aqui está uma obra despretensiosa, bem contextualizada, que nos permite contemplar o mundo sem aquelas muletas lógicas ou sobrenaturais a que a nossa matriz cultural europeia nos habituou... porque, efectivamente, "uma montanha, é apenas uma montanha..."
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