Já lá vai 2010, está velho e decrépito, dando o último suspiro hoje dia 31 de Dezembro. Amanhã nascerá um novo ano, mas já velho em previsões e expectativas, pressionado ainda no ventre do calendário por mercados e por défices... Nascerá com cortes de apoios e investimentos, mas com aumentos (bem camuflados) da despesa de que nos governa...
Mais do mesmo, dizem alguns, outros, é preciso que tudo mude para que se mantenha tudo igual... Cá para mim, "que sou barbeiro", prosaico e sem sentido do politicamente correcto, apenas desejo que quem propõe medidas de austeridade a quem já nela vive, que alimente e vista uma família com o ordenado mínimo por si estipulado, estude com as mesmas oportunidades que estudam aqueles que se deslocam dezenas de quilómetros para os mega-agrupamentos, e tenham a assistência médica feudal e de taxa moderadora... poder-me-ia lembrar de mais umas quantas coisas, mas não quero. Prefiro pensar na ganância tacanha do Tio Patinhas e rir-me dumas vinhetas de bd, do que começar o ano com vontade de cuspir na cara de alguns gananciosos opulentos que nos vêm para aí falar de fome... Sem vergonhas!
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