quinta-feira, março 03, 2011

Faz parte, é o destino... é a vida!

Nesta última semana, temos assistido a uma catadupa de noticias que nos rodeiam e nos fazem pensar (mais uma vez) no país em que vivemos. Além de todas as notícias que rodeiam o governo, a subida (não cartelizada) dos combustiveis, o impacto das politicas de Kadafi, entre outras, assistimos a algo me indignou profundamente, mas que me deixa com a sensação que sou parvo e que as minhas palavras "chovem no molhado" pela repetição de casos caricatos que existem.
Na passada semana, quando a minha esposa voltava a casa teve o infurtunio de atropelar o cão que, coitado perdeu a vida. Danificou também, a frente do carro, traduzindo-se a sua reparação em algumas CENTENAS de euros e na desorientação psicológica da minha esposa, que está grávida.
Simultaneamente, a ordem dos advogados, surge em defesa, e colocando os seus préstimos ao dispor de um recluso, que se negando a limpar a sua cela, foi atingido com uma arma de voltagem eléctrica.
Pois bem, a mim parece-me que algo está profundamente errado no que diz respeito a condenados, criminosos, serviços juridicos e à defesa dos cidadãos.
Sem qualquer culpa, foi atropelado um animal, ser vivo com direito à vida, fruto do discuido de alguém que deveria zelar pela vida do mesmo. Proteger os animais não será com esta pessoa, que não tendo o animal coleira ou "chip" de idenficação, segundo o veterinário (porque o levei pois ainda se encontrava com vida) estava bem tratado.
Conclusão - Um ser perdeu e vida (o cão), a minha esposa apanhou uma enorme carrada de nervos, e umas centenas de euros de prejuizo. O culpado - Ninguém! E se fosse o meu filho a perdar a sua curta existêcia ainda no utero da mãe? De quem era a responsabilidade? do pobre cão?
Ao mesmo tempo os serviços prisionais são acusados de "Militaristas", de não integrarem os reclusos na sociedade e não promovem a aculturização dos reclusos.
Limpar, arrumar e manter o quarto faz parte da rotina de qualquer pessoa, familia - não de um recluso, uma vez que é um atentado aos seus direitos de cama, comida e roupa lavada (e televisão e ginásio e passeios e precárias e visitas conjugais e seringas e o diabo a sete...). Como tal isto não é responsabilizar, formar, educar um ser para o integrar na sociedade, é simplesmente brutalidade!
E vem a ordem dos advogados para defender o recluso que lá está por algum motivo...
Bem, cama, comida e roupa lavada, e defesa à borla.
E eu? e o pobre cão que perdeu a vida? e se algo de mal se passasse com o meu filho?
Será que a ordem me defendia ou diria apenas: Faz parte, é o destino.... é a vida!
Algo de muito errado se passa! (Será apenas na minha cabeça?)
Perdão pelo desabafo, mas é um pouco demais para quem penbsa no futuro de uma vida que coloca neste país (ainda que não tenha direito a qualquer apoio finaceiro ou legal)!

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