Dentro de mim, tenho a certeza que o Gonçalo M. Tavares quando escreveu o ponto número seis desta crónica se lembrou de um dia, há um ano atrás, em que um "espanholito", de boina inquieta e filosófica, lhe falou, em terras pacences, acerca do seu apreço pela obra do poeta Paul Celan.
Esse dia, o mais chuvoso da minha vida, ficou-nos marcado pela erosão da água em ambos. Não de Tavares, mas sim em mim e nesse meu “hermano” que, no pânico e violência da água, não se veem rosas. Somente a pressão do ferrolho de que não controlamos o nosso destino. Alternamos entre portas bem fechadas e postigos que vislumbram roseiras belas com orvalho, a pingar, nos picos.
quarta-feira, janeiro 22, 2014
domingo, janeiro 19, 2014
segunda-feira, janeiro 13, 2014
domingo, janeiro 12, 2014
"Especulações Escatológicas" Dois poemas de Augusto Gil
Há já algum tempo que não percorria estes “senderos”. Verdade. Fruto do imediatismo das redes sociais esqueci um pouco este espaço que para mim é mais que uma mera gaveta de papéis digitais. Menos mal que o meu grande amigo Pedro L. Cuadrado, o melhor cúmplice que poderia ter neste espaço, não o deixa morrer.
Então, neste primeiro post de 2014, volto com um tema (ou temas) para mim tão especiais. Poesia e escatologia.
Apresento-vos esta pequena obra do poeta da Guarda, Augusto Gil, “Especulações Escatológicas” publicadas pela “Bosq-íman:os”. Um especial obrigado à minha amiga Catarina Lages que mo apresentou.