Abre os olhos
a um só acorde, a um ritmo
em si mesmo.
Requere um homem novo
esta luz que desponta.
Razão de ti
vão dando as tuas palavras
mais pobres, boca
nua que conhece
a melhor luz do dia.
Rosa de nevoeiro
sumida no silêncio
fundo do ar
Reconheço no teu nome
esta luz que declina.
Do seu livro “Siquiera
este refugio” (“Ao menos este refugio”), 1993.
Tradução: Luis Leal
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