Ora choro, ora canto. Diz-me Afonso Lopes Vieira cuja alma é de Deus mas o corpo, como o meu, deseja o mar.
Um indivíduo só no rebentar das ondas que lhe prendem o olhar de apontamentos soltos, liberdades toráxicas de verdades tóxicas, e, no mar, a esperança que se diluam.
Saber ser. Consciente de ter apenas uma vida, pergunto a uma árvore como é que ela é.
O vento encarrega-se de lhe tirar a palavra dos ramos.
- Então és tão cego que não vês que ela se adapta à disposição de onde venho e de como sopro?
Pus-me a seu lado e também o meu tronco se adaptou à solidão do vento que me falara.
Entendemo-nos bem.
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