segunda-feira, março 20, 2017

Ontem, dia do pai. Hoje, morte dum pai.

Ontem, celebrava a vida. Hoje, relembro a fragilidade da mesma. Morreu o pai de um dos meus mais próximos amigos. Mais uma raiz que secou na terra onde germinei antes de ser transplantado. O Sr. Jorge que, como eu, também leu Mário de Sá Carneiro em adolescente. A sua vida e o seu fim foram diferentes. Gostava de falar comigo e eu gostava de lhe prestar atenção. No fundo, é o que todos precisamos. Ter e prestar atenção.
Não senti que começasse a primavera.

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