Fabrizio de André, cantautor e poeta italiano até hoje desconhecido para mim. Fez parte da banda sonora duma visita guiada no banco traseiro dum pequeno carro citadino pela cidade de Palermo. Ao volante ia Antonio e ao lado a sua adorável mulher, Carmen. Valeu a pena a espera, por tanta coisa mesmo com o cansaço duma rotina de actividades de projectos europeus.
Lembrei-me várias vezes da vespa do Nani Moretti, devido às ruas e o carácter italiano, mas tive a sorte de vislumbrar a cidade que me acolhe desde o alto, um «Montreale» com um «Duomo» turístico e ao qual chegámos fora de horas. A presença de Salvatore e a sua namorada, e dos dois fantásticos guias foi um dos melhores momentos desta semana «apalermada». Uma vez mais, a poesia salva o homem de fé no verbo adjectivado pela alma. Foi bonito ver como Antonio e Carmen partilharam a sua canção de amor com dois quase desconhecidos. Só alguém com uma tremenda confiança é capaz disso, neste caso uma musa com dois filhos chamada Carmen e um poeta cumplice do mês de maio, de toda sua beleza, quer dizer, Antonio Maggio.
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