Temos tido serões à nossa maneira, com a rádio sintonizada na companhia e a jogar dominó. Talvez sejam serões analógicos, à antiga, mas nós fazemos questão de termos uns quantos ao longo do ano.
O meu filho mais velho, o Santiago, gosta particularmente destes momentos em que, em família, trabalha os seus dotes de batoteiro e é apanhado em flagrante. O outro, o Xavier, no colo da Elsa, destabiliza a mesa e o jogo da mãe que, mesmo assim, ganha com facilidade.
Eu sou um nabo ao jogo. Cada vez pior, parece-me. No entanto, ao olhar para eles a sermos apenas momentos, tempo dedicado uns aos outros, vejo peças de dominó acertadas com a pontuação que vai saindo...
Sem comentários:
Enviar um comentário