Tinha abraçado o meu filho no peito. Cócegas, risos e calor de fim de Verão. O meu peito, esquecido dos dramas quotidianos de ser como sou, rídiculo, era afagado pelo dedo curioso do meu pequenote. Juntou indicador ao polegar e puxou, sem magoar, o tempo que vai passando por ambos. Riu-se e eu perguntei-lhe o que foi.
- Tens um pêlo branco no peito!
Disse-lhe a brincar que estava a ficar velhote o que lhe fez ainda mais graça. Saltou para o chão e eu tentei encontrar tal famigerado pêlo. Escondeu-se de certeza, ciente que o iria arrancar pela raíz.
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