quinta-feira, abril 19, 2018

Día Internacional de la Bicicleta/Dia Internacional da Bicicleta (19/IV/2018)




Día Internacional de la Bicicleta/Dia Internacional da Bicicleta (19/IV/2018)

El equilibrio, desde niño, siempre me remitió a la bici en plena rotación. Hoy, acompañado de dos enormes artistas transfronterizos (José Kuski Vieira y J.M. Paulete), recuerdo el “Elogio de la bicicleta” de Marc Augé. Podemos impedir que la utopía deje de girar, pero siempre habrá alguien que dé un empujón y, desde el suelo, de la fricción, volveremos a la sensatez…

“Se sabe que una vez que uno aprendió a andar en bicicleta, como a nadar, ya no se olvida. Pero hay algo más. El conocimiento progresivo de uno mismo al que corresponde el aprendizaje de la bici deja huellas inolvidables e inconscientes. Hay aquí una paradoja que le da su originalidad: la paradoja del tiempo y de la eternidad, si se quiere. (…)
En este sentido, montar en bicicleta es aprender a administrar el tiempo, tanto el tiempo corto del día o de la etapa, como el tiempo largo de los años que se acumulan. Y sin embargo (y aquí está la paradoja), la bicicleta también es una experiencia de eternidad.”.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O equilíbrio, desde criança, sempre me remeteu para a bicicleta em plena rotação. Hoje, acompanhado por dois enormes artistas transfronteiriços (José Kuski Vieira e J.M. Paulete), recordo o “Elogio da Bicicleta” de Marc Augé. Podemos impedir que a utopia deixe de girar, mas sempre haverá alguém que dê um empurrão e, desde o chão, desde a fricção, voltaremos à sensatez...

“Sabe-se que uma vez que uma pessoa aprendeu a andar de bicicleta, tal como nadar, já não se esquece. Porém há algo mais. O conhecimento progressivo de si mesmo, ao que corresponde a aprendizagem da bicicleta, deixa marcas inesquecíveis e inconscientes. Há aqui um paradoxo que lhe confere originalidade: o paradoxo do tempo e da eternidade, se quisermos. (...)
Neste sentido, andar de bicicleta é aprender a administrar o tempo, tanto o tempo curto do dia ou o da etapa, como o longo tempo dos anos que se acumulam. E, no entanto (e aqui está o paradoxo), a bicicleta também é uma experiência de eternidade.”.

Marc Augé, in “Elogio da la bicicleta”, pp. 41 y 42.
.



Sem comentários:

Enviar um comentário