Tenho passado parte dos dias agarrado a acontecimentos, datas, figuras relevantes para um estudo que estou a fazer. São dados do passado, com cento e poucos anos, porém, estão carregados de presente. Evolução, retrocesso, tudo na mesma na essência, apesar da tecnologia, das roupas modernas e da menor mortalidade.
Os artistas de então e os de hoje, às voltas com génios, géneros e egos gigantescos, não se diferem assim tanto.
Por que razão lhe dedico tanto tempo e até encontro algum consolo na solidão do estudo? Não é só pelo conhecimento que daí advém, inútil, tal como a maior parte da formação que tenho. Erudição não traz felicidade e não tem porque ser verdade.
Acho que é pelo silêncio que me traz esta sensação de que, afinal, estas cronologias, estes legados, encontram sentido na tua própria biografia.
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