É sexta. O ritmo no trabalho até nem é dos mais exigentes tendo em conta o calendário. Assomo-me à janela e lembro-me como este dia me renovava toda a energia perdida durante a semana, quando era miúdo. Essa sensação, algo diferente, mais madura (e peluda na cara e no peito), mantém muita da sua essência e rasga-me um sorriso na cara.
Porém, já não idealizo fins-de-semana. A janela mostra-me o que tenho à frente. Os prédios e umas poucas árvores de Outono. O sol ilumina-me um pouco o rosto e acaba nos meus pés. Continuo a trabalhar, sabendo que o rio continua a correr cheio de jacintos-de-água, apesar de não o ter conseguido ver desde onde estou.
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