terça-feira, janeiro 19, 2021

Nestas coisas da política de extremos, costumo lembrar-me duma crónica do Fernando Aramburu...

Nestas coisas da política de extremos, costumo lembrar-me duma crónica do Fernando Aramburu sobre uma livraria da sua cidade natal no País Basco. Um espaço que, com a venda de livros, se converteu num local de resistência e liberdades. Tal facto fez com que esse pequeno lugar fosse atacado pela extrema-direita nos últimos anos do Franquismo e, posteriormente (já depois da transição democrática), com argumentos diferentes, porém com as mesmas intenções e métodos de intimidação semelhantes, por radicais da esquerda abertzale. O autor de “Pátria” relembra um pormenor altamente significativo para a sua perspectiva que também me ficou na memória: com a possibilidade de o fazerem, nenhum livro foi roubado no decorrer destas acções violentas.

En estas cosas de la política de extremos, suelo acordarme de una crónica de Fernando Aramburu sobre una libraría de su ciudad natal en el País Vasco. Un espacio que, con la venta de libros, se convirtió en un local de resistencia y libertades. Este hecho hizo con que ese pequeño lugar fuese atacado por la extrema derecha en los últimos años del franquismo y, posteriormente (ya después de la transición), con argumentos diferentes, sin embargo, con las mismas intenciones y métodos de intimidación semejantes, por radicales de la izquierda abertzale. El autor de “Patria” recuerda, en su perspectiva, un detalle altamente significativo que también se me quedó en la memoria: habiéndolo podido hacer, no robaron ningún libro en el curso de sus acciones violentas. 


Librería Lagun (San Sebastián)



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