Ramón: o literato amável da frase curta e genial. Ramón: o homem bom e guardião do pensamento mágico da criança que somos. Ramón: a antonomásia a provar que até na síntese, no ínfimo, no âmago de uma frase, inusitada mas inspirada, existe eternidade. Ramón: a minha Espanha em ventanais de saudades atlânticas e encruzilhadas madrilenas. Ramón: mestre que preferiu a catedral da amizade à cátedra ramoniana. Ramón: simplesmente, e literalmente, o meu tractor.
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