Ser pai cansa e é um papel que tenho de desempenhar quando só me apetece desconectar ou, simplesmente, dormir. Dizê-lo (ou escrevê-lo neste caso) não é queixume é constatar um facto num dia em que assisto à deriva populista do povo francês e tentei transmitir como docente, e como progenitor, a minha única ideologia, o "zequismo". Isto é, a doutrina do "povo é quem mais ordena" (entenda-se povo como maioria) e de "em cada rosto igualdade". Fi-lo como pude e com boas intenções, mas para a maioria a liberdade não é uma preocupação deste presente. Não me resignei, mas, à força das circuntâncias do mundo, não me resta alternativa que a de aceitar o meu cansaço.
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