sábado, setembro 30, 2006
Analogias políticas... lubrificadas.
Cortesia de um colaborador do blog... Obrigado amigo. Um momento de humor, claramente politizado, mas que não é alvo de censura. Graças ao homem! Sem dúvida uma analogia interessante!
O gato que ensinou o humano a contemplar...
O título, de intertexto "sepulvediano", reflete o momento captado pela minha solitária objectiva naquela tarde, de finais de Setembro, por terras de Ibn-Marúan, o árabe fundador de Marvão. O horizonte estende-se à nossa frente e na companhia de um gato preto, símbolo do azar e de algo demoníaco, percebi que não existe tempo para a contemplação... o irónico é que eu nunca gostei de gatos. Como diz o Zé Mário: "todo o mundo é composto de mudança..."
quinta-feira, setembro 21, 2006
A alegoria
Vamos lá ver se consigo deixar um post title... isto tá sempre a bloquear quando paro de navegar!
Bem antes de mais gostaria de lhes sugerir um blog, certamente já ouviram falar, www.omeupontog.blogspot.com, este blog é bastante interessante depois vocês descobrem porquê!
Bem o que me trouxe mais aqui foi no sentudo de dar a divulgar um grande físico dos nossos tempos: Michio Kaku. Poderia estar aqui a escrever a noite toda, porém remeto-vos, novamente, para outro sítio: www.mkaku.org. E perguntam vocês: que raio estar agora a visitar um sítio de um físico se eu não percebo nada de física? O que lá vão encontrar são estórias que ele contam acerca do modo como a física explica os Universos em que nós vivemos. Digo bem, Universos, e depois irão saber porquê. de momento estou a ler um livro do mesmo autor: Mundos Paralelos. Diz-se que depois de ler Platão descobrimos as verdadeiras coisas de depois de abandonarmos a caverna e caminharmos sobre o verdadeiro mundo. Com este livro passa-se exactamente o mesmo. Ao lermos o livro e depois de visualizar o vídeo no seu sítio conseguimos, de facto, perceber o mundo em que vivemos e como o(s) Universo(s) é belo!
Fica aqui a minha sugestão, que penso, vale a pena compartilhar!
domingo, setembro 17, 2006
No Coments
OFECINA ou OFICINA?
Na parte traseira do Convento de Cristo em Tomar, existe este serviço de mecânica auto. Contrasta com a índole turística e erudita do convento, mas traz-nos sempre questões fundamentais de léxico! Espero que os arranjos dos carros não seja directamente proporcionais à boa gramática!
Enfim, como nesse famoso site "tuga", "Portugal no seu melhor"!
Pelo Convento de Cristo - Tomar
Apesar de caro, cada entrada 4,50€, o Convento de Cristo em Tomar, da antiga ordem dos Templários, é um dos monumentos portugueses em melhor estado de conservação. Um excelente passeio, com história à mistura, e com ângulos e enquadres fantásticos para quem tem dentro si um pouco de japonês (uma "fotoglafia se faz favoli") ou paparazzi!
Parece que o Dan Brown, aquele do "Código Da Vinci", andou por estas bandas a buscar inspiração...
quinta-feira, setembro 14, 2006
E se fosse assim?
E se não houvesse fronteiras?
Como seria eu a hablar castelaño?
Como seria viver num sítio onde o salário mínimo são 800 euros?
Como seria comprar um carro a gasóleo de 5 lugares por 15000 euros?
Como seria viver num país onde um serviço nacional de saúde não encerra maternidades nas ditas fronteiras por falta de condições?
Como seria viver num país onde não se assiste a corrupção no futebol mas sim a jogos espectaculares!
Ahhhh que sono, tou a acordar, tive cá um sonho!!!
Como seria eu a hablar castelaño?
Como seria viver num sítio onde o salário mínimo são 800 euros?
Como seria comprar um carro a gasóleo de 5 lugares por 15000 euros?
Como seria viver num país onde um serviço nacional de saúde não encerra maternidades nas ditas fronteiras por falta de condições?
Como seria viver num país onde não se assiste a corrupção no futebol mas sim a jogos espectaculares!
Ahhhh que sono, tou a acordar, tive cá um sonho!!!
quarta-feira, setembro 13, 2006
O 11 de Setembro da Cultura Portuguesa
No dia 11 de Setembro, à hora do crepúsculo, após ter comprado um revólver, arma que usaria pela primeira vez, Antero de Quental suicida-se, no Largo de São Francisco, junto ao Convento da Esperança. Havia escrito na carta autobiográfica enviada a Wilhelm Storck, o tradutor alemão dos Sonetos, em Maio de 1887: “Morrerei, depois de uma vida moralmente tão agitada e dolorosa, na placidez de pensamentos tão irmãos das mais íntimas aspirações da alma humana e, como diziam os antigos, na paz do Senhor - Assim o espero”.
Símbolo de uma geração (a Geração de 70 ou a Geração de Antero), referência obrigatória na poesia, no ensaio filosófico e literário, no jornalismo, mas também nas lutas pela liberdade de pensamento e pela justiça social, onde se afirmou como ideólogo destacado.
Deixou-nos o seu "Palácio da Ventura"...
O Palácio da Ventura
"Sonho que sou um cavaleiro andante
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura.
Mas já desmaio...exausto e vacilante
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante,
Na sua pompa e aérea formosura.
Com grandes golpes, bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas de ouro, ante meus ais!
Abrem-se as portas de ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão – e nada mais!
Antero de Quental
Na foto à direita, o banco onde Antero deu o derradeiro disparo.
Símbolo de uma geração (a Geração de 70 ou a Geração de Antero), referência obrigatória na poesia, no ensaio filosófico e literário, no jornalismo, mas também nas lutas pela liberdade de pensamento e pela justiça social, onde se afirmou como ideólogo destacado.
Deixou-nos o seu "Palácio da Ventura"...
O Palácio da Ventura
"Sonho que sou um cavaleiro andante
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura.
Mas já desmaio...exausto e vacilante
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante,
Na sua pompa e aérea formosura.
Com grandes golpes, bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, o Deserdado...
Abri-vos, portas de ouro, ante meus ais!
Abrem-se as portas de ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão – e nada mais!
Antero de Quental
Na foto à direita, o banco onde Antero deu o derradeiro disparo.
The revenge of the red fish...
segunda-feira, setembro 11, 2006
Este é o Primeiro Dia.....
Como dizia o grande Sérgio Godinho (toma lá Luís), este é um dia bastante importante para o meu grande amigo Pinto.
Quero apenas enviar "via blog" uma grande abraço a este "palhaço itenerante" que inicia hoje mais importante etapa da sua vida.
É com toda a alegraia que te desejo as maiores felicidades do mundo e um enorme abraço, pois os amigos nunca se esquecem.
Para os que não percebem nada deste "post", peço desculpa, mas este blog é também para isto!
Quero apenas enviar "via blog" uma grande abraço a este "palhaço itenerante" que inicia hoje mais importante etapa da sua vida.
É com toda a alegraia que te desejo as maiores felicidades do mundo e um enorme abraço, pois os amigos nunca se esquecem.
Para os que não percebem nada deste "post", peço desculpa, mas este blog é também para isto!
sexta-feira, setembro 08, 2006
Os amigos de Camilo Castelo Branco
A respeito do post "GoodFellas (sem dúvida)", com o qual não posso deixar de concordar, lembrei-me deste autor do século XIX, que escreveu com humor de uns amigos muito diferentes daqueles de que fala o Luís. Mas esse humor pode valer-nos neste século XXI, não pode?
OS MEUS AMIGOS
Amigos cento e dez e talvez mais
Eu já contei! Vaidades que eu sentia .
Pensei que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais.
Amigos cento e dez, tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia,
Que eu já farto de os ver, me escapulia,
Às suas curvaturas vertebrais.
Um dia adoeci profundamente,
Ceguei. Dos cento e dez, houve um somente
Que não desfez os laços quase rotos.
Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver ...
Que cento e nove impávidos marotos!
OS MEUS AMIGOS
Amigos cento e dez e talvez mais
Eu já contei! Vaidades que eu sentia .
Pensei que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais.
Amigos cento e dez, tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia,
Que eu já farto de os ver, me escapulia,
Às suas curvaturas vertebrais.
Um dia adoeci profundamente,
Ceguei. Dos cento e dez, houve um somente
Que não desfez os laços quase rotos.
Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver ...
Que cento e nove impávidos marotos!
terça-feira, setembro 05, 2006
GoodFellas (sem dúvida)
O que seria da vida sem amigos? Quantas vezes já me indaguei a esse propósito. Este post é uma homenagem aos meus bons amigos, aqueles que guardo no coração. E "com um brilhozinho nos olhos", e como já citei tantas vezes o amigo Sérgio Goginho, devo dizer que um amigo é a coisa mais preciosa do mundo. Sim senhor, um post lamechas, mas amigos, os que estão, e os que não estão, nas fotos é com orgulho que vos guardo, à boa maneira deste blog, no lado esquerdo do coração! Hasta la vista!
segunda-feira, setembro 04, 2006
Moonlight Shadow
Retrato de um retrato
As noites algarvias são decoradas com alguns elementos artísticos... como este pintor à luz do gerador eléctrico. Vilamoura regurgitava magotes de hipócrisia e aparências, e, no seu recanto, a ganhar o seu livre de impostos, lá estava o retratista que não se chama Paulo China, nem é amigo do Luís Figo...
sexta-feira, setembro 01, 2006
Para não esquecer...
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