Não sou a melhor pessoa para falar de artes plásticas, não tenho formação suficiente para poder, sequer, opinar sobre a qualidade dos artistas e o impacto das suas obras. Todavia, creio que há um panorama de pouca criatividade, de um cinzentismo que abunda em espólios e marca um tom com o qual não me identifico. Isso pude verificar na obra do leiriense João Murillo, na sua exposição patente na sua cidade. Mas há um detalhe que me agradou bastante. Um detalhe regional, de índole proletária, que é a grande influência das artes de moldar o vidro, de trabalhar o cristal que é apanágio dessa tão agradável e laboriosa localidade (à qual associo também o gosto pelas duas rodas e os pedais das antigas pasteleiras...) da Marinha Grande.
Só por isso vale a pena perder uns minutos diante dos seus trabalhos...
Só por isso vale a pena perder uns minutos diante dos seus trabalhos...
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