Pensar que um dia só se repete de quatro em quatro anos é coisa de calendário. Agendar a repetição de um dia também.
Se não fossem as redes sociais, eu que não repito dias, gasto dias, não me aperceberia. Seria mais um dia alheio ao conceito bisexto, mas atento ao sol que brilhou frio.
Lembro-me de um amigo que hoje celebra o seu aniversário neste limbo de calendário. Como o celebrará para o ano? Nunca lhe perguntei como é que ele lida com a síncope do dia 29 de fevereiro. É como se uma convenção bisexta lhe roubasse um feriado, um governo afim ao patronato lhe tirasse um descanso de direito.
Agora, a pensar nisso, reivindico a quem de direito que me devolva todos os anos o dia 29 de fevereiro!
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