sábado, maio 07, 2016

Parêntese sobre o Rio Jordão

(Ouvi falar do rio Jordão pela primeira vez graças à bíblia teatralizada por um pároco inesquecível do meu bairro. Era tão bom contador de histórias que ainda hoje penso que este livro salta de género em género graças a um divino realizador, ou uma trupe de realizadores tipo Tarantino. Às vezes gosto de imaginar este Deus bíblico como um dono de um videoclube com tanta cultura cinematográfica constantemente a recomendar aos seus clientes filmes de acção, a boa série B, um “gore” para mais de 18, comédias nada românticas, kung-fu de Hong Kong - em que se usa uma fisga em vez de nunchakus -, anedotas do Cantiflas ou um melodrama de domingo à tarde.) 

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