sexta-feira, março 28, 2008

Curiosidades do mundo dos "comics"



Quem imaginaria o Chuck Norris numa edição da Marvel? E o Mr.T numa editora chamada APComics (já extinta)? Devem ser boas! Pelo menos são ícones interessantes da cultura pop... Como diz o ex-sargento B.A. Baracus "I pity the fool"...

quinta-feira, março 27, 2008

Thicker than Water

Descobri, por acaso, este disco numa página da fnac francesa, trata-se da banda sonora do documentário sobre surf, datado de 1999, “Thicker than Water”. O que me chamou à atenção foi a participação empenhada de um dos cantores que creio terem “mais boa onda” da actualidade, o norte-americano Jack Johnson. Muitos mais nomes interessantes participam nesta compilação (“The Meters”, “Smoke City”…) que nos remete para mares nunca antes “surfados” (não que seja um aficionado do surf, pois nunca me pus numa prancha, mas tem a ver com o mar e isso basta!). Agora fica a vontade de ver esse documentário que até mereceu uma banda sonora comercializada e que me tem acompanhado no leitor de mp3!

"Vírus" em Leiria

Leiria não só está no centro de Portugal geograficamente, como também já começa a estar no centro da BD lusa e dos "cartoons". Isso é óptimo, não só por descentralizar este tipo eventos da stressada e saturada Lisboa, mas porque traz actividades de muita qualidade e dá a conhecer o que de bom se faz por terras do Lis.
"Vírus" é uma mostra de autores portugueses, com alguma ligação a Leiria, que podemos ver no Museu Municipal, antigo banco de Portugal. Aqui têm uma pequena mostra (as fotos em anexo). Já fui e creio que merece a pena! Parabéns aos intervenientes e aos dinamizadores!





Dia Mundial do Teatro


O Teatro, segundo o ponto de vista ocidental, nasceu em Atenas, associado ao culto de Dionísio, deus do vinho e das festividades (recomendo "A Origem da Tragédia" de Nietzsche, que tanto me fez reflectir sobre este mito) e resumia esta manifestação a dois géneros de representação: a tragédia e comédia.
Com o intuito de retratar o homem, o teatro, a par de outras artes, é um indubitável património da humanidade que evoluiu e continua a adaptar-se a um mundo frenético.
Hoje é o dia mundial desta arte que, para mim, é o pai de outra arte sem a qual não imagino a minha existência, o cinema.
Fruamos este dia e pensemos que todos nós somos actores no palco da vida até o pano decidir descer!
Viva as "pancadinhas" de Moliére e, em gíria teatral, façam o favor de ir à merda!

Enfim, "não há nada mais fútil, mais falso, mais vão, nada mais necessário que o teatro" já nos dizia Louis Jouvet no século XIX e não posso deixar de subscrever...
Vejam o site http://www.pagebuilder.com.br/proscenio/reflexoe.htm aí têm excelentes reflexões sobre esta arte.

quarta-feira, março 26, 2008

Eric Serra - "My Lady Blue"


Simplesmente o que me está a fazer falta. Se posso falar de saudade na minha vida está aqui presente. Este video e esta música refletem bem o meu actual estado de espírito... Oh My Lady Blue... Quanta beleza há na simplicidade...
"No regrets, no tears.
Only a strange feeling,
sleeping without falling.
I'll try another World
where the water is not blue anymore,
another reality.
Oh, my baby I love you,
My lady blue.
I'm looking for something
that I'll never reach.
I seek eternity.
No more sun, no more wind.
Only a strange feeling,
leaving without moving.
I'll try another World
and the sky slowly fades in my mind.
Just like a memory.
No more reasons, no fears
Only this strange feeling,
giving without thinking.
Oh, my baby I love you,
My lady blue.
I'm looking for something
I'll never reach.
Baby, I love you
my lady blue.
I'm searching for something
that I'll never reach.
I seek eternity".

Semana Santa em Moçambique

É sempre com prazer que recebo notícias da minha amiga de infância Vanda. Como já aqui tenho referido, ela está a fazer um trabalho estupendo de voluntariado em Moçambique junto às pessoas portadoras de uma doença que para o comum das pessoas parece longínqua, a lepra.
Uma vez mais ela prendou-nos com mais fotografias que retratam o seu dia-a-dia, a sua labuta por melhores condições de vida para aquela gente cujo mundo moderno tantas vezes esquece e menospreza. É com uma profunda sensação de orgulho e amizade que publico, uma vez mais, fotografias da sua autoria, onde pudemos ver que, de facto, a espiritualidade e os rituais são apanágio de todos, sem discriminação racial ou social. Este é o espírito missionário, altruísta, cheio de humanismo que ainda vai dignificando uma instituição que dá pelo nome de catolicismo, algo que, sem sombra de dúvidas, não está dependente da vontade e linha política exclusiva de um Vaticano opulento que vai perdendo fiéis por não saber acompanhar "institucionalmente" os tempos, ou por declarações menos felizes que ecoam nos meios de comunicação sensacionalistas.

Um bem-haja amiga Vanda.

terça-feira, março 25, 2008

Pela dignidade





No dia 8 de Março deu-se mais uma revolução na educação. Não pretendo estar aqui a descrever todo o processo de avaliação e até o da gestão escolar dado que já foi demasiado debatido na blogosfera. Fica aqui apenas umas fotos dos docentes que participaram na Quinta da Lomba-Barreiro. Foi fantástico!!





"Belarmino" (1964)

Ontem tive o prazer de rever o retrato deste antigo lutador de boxe, Belarmino Fragoso, através das suas deambulações por uma Lisboa que já não existe e que nos deixa um pouco de saudade (apesar de se tratar de anos de represão cultural e política). A solidão, o medo e a derrota cruzam-se num filme que mistura géneros como o documentário, a ficção e a entrevista, num passeio por antigas salas de cinema, clubes nocturnos e ginásios de boxe.
Esta foi a primeira longa-metragem de Fernando Lopes, com o apuro jazzístico de Manuel Jorge Veloso e a brilhante fotografia de Augusto Cabrita, o que o tornou um dos filmes-chave do Cinema Novo português, influenciado pela "nouvelle-vague" e com um claro intertexto neorealista.
Foi um prazer rever este filme e escutar a voz de um jovem Batista-Bastos, sempre como o jornalista com perguntas inconvenientes.
Existe bom cinema português, o problema é que não temos um acesso facilitado ao mesmo.

Natureza Morta. Literalmente.



Este “post” é um desabafo de tristeza. Não me considero um desses fanáticos da protecção animal que, no radicalismo dos seus pontos de vista, esquecem o seu semelhante, mas, de facto, não sou indiferente a qualquer tipo de sofrimento.

E assim foi. Ia eu caminhando, um passeio dominical familiar, pelas frias areias da praia das Paredes quando me deparo com o cenário que podem constatar pelas fotografias. Os motivos que estão na origem do animal, um golfinho, provavelmente um roaz, desconheço-os, no entanto, e uma vez que é uma zona de forte influência pesqueira, existe uma grande probabilidade que se tenha enrolado em alguma rede que não cumpre os regulamentos e as directrizes que tutelam a pesca em alto mar.

Apesar do choque inicial, a maior indignação vem uns metros mais adiante, onde encontrei outro animal, este aparentemente morto há mais tempo, jazendo no mesmo areal.

Já ouvi dizer algo sobre o facto de estes mamíferos tentarem auxiliar os seus semelhantes quando estes estão em risco… se não foi a natureza a encarregar-se da lei natural das “coisas”, espero que a sua morte não tenha sido vazia de conteúdo… eu somente os imagino a morrer para não viverem no mesmo mar um sem o outro. Pode ser um pensamento um tanto poético, mas existe mais nobreza nestes animais que em muitos dos meus semelhantes…

Meia-Maratona de Lisboa



Que ambiente! Imaginem a ponte 25 de Abril cheia de gente motivada pelo simples acto de correr! Valeu a pena o esforço! A camaradagem, essa, foi, simplemente, estupenda!
Ainda por cima tive o prazer de correr um pouco ao lado do ultramaratonista que tanto admiro, o norte-americano Dean Karnazes (simplesmente o atleta com a melhor preparação física do mundo)!!!

quinta-feira, março 20, 2008

Sobre o que é a escola...

Miguel Real, que já conhecia pelas cartas de Sócrates a Alcibiades, numa entrevista a um órgão de comunicação social esta semana, enuncia que "a escola fomenta uma competição técnica feroz, promove o individualismo e renega o ensino dos valores da partilha, da honra, da lealdade, da motivação para as artes e cultura. Hoje, nenhum aluno estuda para se motivar, estuda para médias e metas. A escola está totalmente submetida ao mercado. Já não interessa formar cidadãos humanistas, responsáveis e intervenientes. O fim das pessoas é o dinheiro, sempre."
Algo em que devemos reflectir profundamente, apesar de aqui serem apenas, e somente, palavras.
Boa noite e bom descanso. Eu vou tentar fazer o mesmo.

"Noites Brancas" melhor... "Serões Prazenteiros"

Uma das coisas que gosto na “semana santa” é a possibilidade de aproveitar o meu serão para desfrutar de coisas que verdadeiramente me dão prazer. E, felizmente, nos últimos dias tenho tido algum tempo para me dedicar a tais prazenteiras actividades.Desde sempre que me considero um “folheador” de jornais e não um leitor atento, guardo a minha atenção para a leitura de outro formato, as revistas. Certamente será por preguiça (segundo alguns), mas para mim é aproveitar e rentabilizar o tempo. Sou leitor assíduo de várias publicações, das quais destaco a “Visão” portuguesa e a “Tiempo” espanhola. A segunda prenda sempre o leitor com a oferta de um filme e, uma vez que sou comprador habitual, já tenho um bom monte de filmes que ainda não tive a oportunidade de ver. Desta pilha já “despachei” dois, “O Americano Tranquilo” e “O Ringue”.Recomendo os dois. O primeiro com Michael Caine e Brendan Fraser, remete-nos para os primórdios do conflito na Indo-China, da influência americana numa guerra colonial francesa e da importância do jornalismo e dos correspondentes no terreno. O segundo, apesar de não ter grandes espectativas, surpreendeu-me. Trata-se do duelo, a partir de uma cúmplice amizade, entre duas personagens interpretadas por Banderas e Harrelson. O mundo do boxe através de detalhes estupendos e de personagens “mais que tipo”. Guardo na memória a sabedoria “arruaceira” da personagem Vince: “Um homem pode construir mil pontes e fazer só um broche, mas ficará para sempre conhecido como brochista…”.
Enfim, duas películas que valem a pena o tempo que lhe dedicamos. Também tive oportunidade de rever “Os Imortais” de António Pedro Vasconcelos, isto logo num dia em que tinha estado a debater alguns pontos de vista sobre o que foi o conflito no ultramar. E também, na linha da BD americana, vi a adaptação do comic “The Supreme Avengers” ao género de animação. Mediocre. Pouca qualidade (não que a bd fosse melhor, mas o grafismo era sem dúvida mais apelativo!). Só para quem tem grande curiosidade em ver novas versões de heróis típicos como “Captain America”, “Hulk”, “Thor”, “Black Widow”….
Por último, antes de terminar esta minha partilha de actividades de serão, recomendo-vos, para quem gosta de Edgar Allan Poe, a BD, da editora ASA, “Gato Preto”. Lê-se bastante bem e recorda-nos muitas das mais importantes e impressionantes “shortstories” deste autor.

quarta-feira, março 19, 2008

Atenção!!! O novo acordo ortográfico! O que vai mudar na grafia do português!


Não entrem em “stress” amigos e amantes do idioma luso! O “Novo Acordo Ortográfico” apenas afeta (reparem que já estou de acordo com o acordo, grande redundância!) a grafia da escrita e não interfere de modo nenhum nem nas diferenças orais, nem nas variações gramaticais ou lexicais.

Já podemos encontrar dicionários no mercado segundo esta nova norma, no entanto recomendo um documento sucinto mas eficaz redigido por João Malaca Casteleiro e Pedro Dinis Correia, editado pela “Texto”.

A partir de agora não vai haver tantas diferenças entre a variante europeia, brasileira e africana. Se é uma medida positiva, ainda não posso opinar, mas como diz Camões, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”…

"Alice"

Poderia falar dos vários aspectos estéticos que este filme de Marco Martins apresenta, da sua excelente banda sonora composta pelo pianista, que tanto gosto e conheci em 1999 com o Trio Carlos Barreto, Bernardo Sasseti, mas não. Este filme, para além de tudo o que disse, tem uma cena, num topo de um prédio, em que uma senhora, uma voz da sabedoria popular, afirma que quem sofre mais com o desaparecimento de uma criança é sempre a mãe, apelando à união, quiçá, intra-uterina. No entanto, o filme retrata exactamente o contrário, o sofrimento paternal, o abismo que o homem sente, as máscaras que coloca para enfrentar a ausência, o peso de uma racionalidade que esconde a loucura do sofrimento… Eis um grande exemplo de cinema português, de arte, de humanismo, do que é ser homem e lidar com a dor lacerante de perder alguém… sem saber como "encaixar" esse sentimento.

Howard Chaykin


Howard Victor Chaykin ha demostrado una versatilidad enorme para escribir, dibujar y sembrar polémica a lo largo de su trayectoria profesional. Ha firmado ilustraciones publicitarias, artículos de tema erótico, guiones para series de televisión (Human Target, The Flash, The Sentinel o The Viper), algunas de muy mála calidad, caricatura política y satírica, prólogos para libros, trading-cards, diseños de modelos para animación (famosa es su aportación para el filme de 1981 Heavy Metal, donde Chaykin fue autor del story board del personaje de fantasía heroica Taarna)... Pero, nos interesa sobre todo por ser uno de los escritores y dibujantes de cómics yanquis con más personalidad y carisma. Yo, poco o nada conozco de su obra, me he enterado de su importancia en el mundo de los comics después de comprar y leer “solo”, un excelente publicación de Planeta DeAgostini aquí en España. Os invito a disfrutar de la historia “La última vez que vi Paris”, en que el ambiente del Jazz es un elemento unificador entre nazis y inmigrantes culturales en una ciudad recién ocupada.

sexta-feira, março 07, 2008

Photos by Bryan Adams


Não sei se muitos de vós sabeis, mas o autor de hits como "Summer of 69", "Everything I do", entre outros, o canadiano Bryan Adams também tem um talento especial para a fotografia, algo que já vem fazendo há uns anos e colaborando com revistas como a "Vougue", mais ligada ao mundo da música. Tive conhecimento desta sua "afición" através da revista dominical do "El País", há já uns meses, mas hoje, num zapping televisivo, vi uma entrevista sua em que o mesmo fala desta sua faceta e mostra algumas das suas fotografias mais conhecidas.
Escolhi estas duas para partilhar convosco. Numa a estrela em ascensão Amy Winehouse e na outra o declínio de outra, o rosto dos anos 80, Mickey Rourke.

quinta-feira, março 06, 2008

Idea robada, fotografia sacada

Por veces viene bien copiar algunas ideas para intentar mejorar y desarrollar nuestra creatividad. Eso lo he hecho en esta foto, pero bueno, algo aprendí. Encaro esto como un homenaje a la obra de la fotógrafa madrileña, cuyo nombre no me acuerdo, que ha tenido la idea original. Sí me acuerdo que la he visto en una de aquellas revistas sobre historia del arte que me presta mi amigo José y con que yo disfruto muchísimo. Para la próxima tengo que encender la cerilla…

Pequenos prazeres e sofrimentos... (ou ao contrário)

No meio da desarrumação fria e invernal da minha secretária, sobressai a minha tristeza desportiva... Creio que nunca por aqui divaguei sobre o dito "desporto-rei", mas hoje não pude deixar de sentir, à maneira de Sísifo, o eterno fado benfiquista...
Ao menos sempre posso alegrar-me com a vitória de outra equipa que admiro, ou, melhor ainda, arrumar a minha secretária e ver, mas é, um bom filme antes de ir descansar...
Boa noite... e melhor sorte para a próxima...

Eddie Vedder - Into the Wild

Eddie Vedder decidió debutar como solista. Para eso eligió componer las canciones que integrarán la banda sonora de la película Into the wild(qué ya he mencionado aquí en nuestro blog), dirigida por su amigo, el actor y director, Sean Penn. Esta no es la primera vez que el líder de Pearl Jam contribuí con canciones sueltas para otros proyectos en los que participó Penn, como Mi nombre es Sam (allí hizo una versión de “You've got to hide your love away” de los Beatles) y Mientras estés conmigo.
Teniendo en cuenta el tema de la película (una mezcla de idealismo y aventuras filosóficas), los temas de Vedder apuntan a un perfil acústico de cantautor, más que al corte netamente rockero de su banda. Un proyecto interesante con melodías agradables y que se quedan en nuestro oído. Escuchar las músicas en un ambiente “on the road” o bucólico debe de ser una experiencia bastante agradable.

Zits

“Zits” es una tira cómica escrita por Jerry Scott e ilustrada por Jim Borgman, que relata la vida de Jeremy Duncan, un adolescente de quince años en su primer curso en bachillerato (“high school”). La tira hizo su debut en julio de 1997 en, aproximadamente, 200 periódicos, y desde entonces ha pasado a ser muy popular a nivel mundial, recibiendo varios premios. Actualmente, sigue estando sindicada por la King Features Syndicate, y editada por la editorial Andrews McMeel Publishing.La tira se desarrolla en el típico suburbio estadounidense donde Jeremy trata de equilibrar su vida pasando el tiempo con sus amigos (sobre todo con su mejor amigo, Hector García), intentado analizar su torpe relación con su novia periódica (se unen y se separan con inusitada rapidez), luchando con los deberes, ensayando para ser un futuro dios del Rock, y tolerando a sus ridículos padres (según su punto de vista). La tira destaca por tener una variedad de personajes principales bien definidos y estructurados, que complementan la dura vida del adolescente Jeremy.
Sin duda, una de las mejores tiras que leí en mi vida y que el periódico “El País” ha publicado hasta hace poco tiempo. Un adolescente que a pesar de creerse incomprendido, los demás lectores lo comprenden muy bien… Está publicado por “Norma Editorial” aquí en España, en Portugal, no lo sé, pero, probablemente por “Gradiva”.

segunda-feira, março 03, 2008

Tretas de blocos centrais...

A política mundial cada vez está mais bipolarizada e os partidos ou movimentos de menor dimensão não têm expressão nos meios de comunicação... será isto democracia? Ou um sistema escravo de lobbies a quem não interessa vozes discordantes e outros pontes de vista? Estes debates são importantes, mas não dignificam o que eu entendo como democracia. Onde estão outros reflexos da sociedade? Como vamos mobilizar as pessoas para irem às urnas, quando o sistema despreza facções que poderão contribuir para o verdadeiro debate? E depois vêm com retóricas de demagogia, hipocrisia e pluralismo (a dois já é plural, de facto, mas insuficiente). A culpa é de quem? Serão estas as verdadeiras "direitas" e "esquerdas"?
Lá por os EUA se bipolarizarem entre democratas e republicanos, por cá deveriamos ter mais discernimento democrático e não adoptar moldes que tendem para o centralismo e uma profunda cegueira social e política.
Vou votar, mas descontente com esta campanha que, em quatro anos, se não nos manifestamos, será certamente igual. Sinto que verdadeiramente se debateu muito pouco num país tão grande e tão peculiar.

domingo, março 02, 2008

Profissões anacrónicas...


Mais que escovar, a importância de ouvir... o prestigio de uma profissão em vias de extinção. Tradição sobrevive nos cantos da modernidade. Não confundamos profissionalismo com servilismo, é só uma questão de postura necessária para trabalhar...

Síntese de um fds prosaico, mas prazenteiro...


O fim-de-semana que agora termina foi, felizmente, fértil em relações humanas e bons prazeres para o espírito… Já tinha lido o livro, na verdade terminara-o há duas semanas, mas o filme realizado por Sean Penn na minha humilde opinião roça a obra-prima. Trata-se do, já aqui mencionado por mim, “Into the Wild”. A história peculiar e controversa de Chris McCandless não podia ser melhor contada com uma fotografia impressionante e com uma banda sonora em parceria com Eddie Vedder, dos Pearl Jam.
O outro filme que vi, “O Ódio”, de origem francesa lembrou-me que os problemas sociais em França são “pré-Sarkozy” e que todos temos um papel nesta sociedade que tantas vezes perde a razão…
Por último, destaco não um livro, mas uma revista, a semanal “Visão”, que esta semana traz uma reportagem muito interessante sobre o dinamismo económico e cultural espanhol e uma reportagem impressionante sobre uma geração “a prazo”, precária, altamente especializada, que vê o seu futuro hipotecado por leis do mercado, por corrupção política e, fundamentalmente, por se manter calada no seio da sua condição. Geração essa que é a minha.