

Descobri, por acaso, este disco numa página da fnac francesa, trata-se da banda sonora do documentário sobre surf, datado de 1999, “Thicker than Water”. O que me chamou à atenção foi a participação empenhada de um dos cantores que creio terem “mais boa onda” da actualidade, o norte-americano Jack Johnson. Muitos mais nomes interessantes participam nesta compilação (“The Meters”, “Smoke City”…) que nos remete para mares nunca antes “surfados” (não que seja um aficionado do surf, pois nunca me pus numa prancha, mas tem a ver com o mar e isso basta!). Agora fica a vontade de ver esse documentário que até mereceu uma banda sonora comercializada e que me tem acompanhado no leitor de mp3! 
O Teatro, segundo o ponto de vista ocidental, nasceu em Atenas, associado ao culto de Dionísio, deus do vinho e das festividades (recomendo "A Origem da Tragédia" de Nietzsche, que tanto me fez reflectir sobre este mito) e resumia esta manifestação a dois géneros de representação: a tragédia e comédia.
Com o intuito de retratar o homem, o teatro, a par de outras artes, é um indubitável património da humanidade que evoluiu e continua a adaptar-se a um mundo frenético.
Hoje é o dia mundial desta arte que, para mim, é o pai de outra arte sem a qual não imagino a minha existência, o cinema.
Fruamos este dia e pensemos que todos nós somos actores no palco da vida até o pano decidir descer!
Viva as "pancadinhas" de Moliére e, em gíria teatral, façam o favor de ir à merda!
. Como já aqui tenho referido, ela está a fazer um trabalho estupendo de voluntariado em Moçambique junto às pessoas portadoras de uma doença que para o comum das pessoas parece longínqua, a lepra.
onde pudemos ver que, de facto, a espiritualidade e os rituais são apanágio de todos, sem discriminação racial ou social. Este é o espírito missionário, altruísta, cheio de humanismo que ainda vai dignificando uma instituição que dá pelo nome de catolicismo, algo que, sem sombra de dúvidas, não está dependente da vontade e linha política exclusiva de um Vaticano opulento que vai perdendo fiéis por não saber acompanhar "institucionalmente" os tempos, ou por declarações menos felizes que ecoam nos meios de comunicação sensacionalistas.Um bem-haja amiga Vanda.
já não existe e que nos deixa um pouco de saudade (apesar de se tratar de anos de represão cultural e política). A solidão, o medo e a derrota cruzam-se num filme que mistura géneros como o documentário, a ficção e a entrevista, num passeio por antigas salas de cinema, clubes nocturnos e ginásios de boxe.Este “post” é um desabafo de tristeza. Não me considero um desses fanáticos da protecção animal que, no radicalismo dos seus pontos de vista, esquecem o seu semelhante, mas, de facto, não sou indiferente a qualquer tipo de sofrimento.
E assim foi. Ia eu caminhando, um passeio dominical familiar, pelas frias areias da praia das Paredes quando me deparo com o cenário que podem constatar pelas fotografias. Os motivos que estão na origem do animal, um golfinho, provavelmente um roaz, desconheço-os, no entanto, e uma vez que é uma zona de forte influência pesqueira, existe uma grande probabilidade que se tenha enrolado em alguma rede que não cumpre os regulamentos e as directrizes que tutelam a pesca em alto mar.
Apesar do choque inicial, a maior indignação vem uns metros mais adiante, onde encontrei outro animal, este aparentemente morto há mais tempo, jazendo no mesmo areal.
Já ouvi dizer algo sobre o facto de estes mamíferos tentarem auxiliar os seus semelhantes quando estes estão em risco… se não foi a natureza a encarregar-se da lei natural das “coisas”, espero que a sua morte não tenha sido vazia de conteúdo… eu somente os imagino a morrer para não viverem no mesmo mar um sem o outro. Pode ser um pensamento um tanto poético, mas existe mais nobreza nestes animais que em muitos dos meus semelhantes…
rta de um filme e, uma vez que sou comprador habitual, já tenho um bom monte de filmes que ainda não tive a oportunidade de ver. Desta pilha já “despachei” dois, “O Americano Tranquilo” e “O Ringue”.
ará para sempre conhecido como brochista…”.
. Também tive oportunidade de rever “Os Imortais” de António Pedro Vasconcelos, isto logo num dia em que tinha estado a debater alguns pontos de vista sobre o que foi o conflito no ultramar. E também, na linha da BD americana, vi a adaptação do comic “The Supreme Avengers” ao género de animação. Mediocre. Pouca qualidade (não que a bd fosse melhor, mas o grafismo era sem dúvida mais apelativo!). Só para quem tem grande curiosidade em ver novas versões de heróis típicos como “Captain America”, “Hulk”, “Thor”, “Black Widow”….
Por último, antes de terminar esta minha partilha de actividades de serão, recomendo-vos, para quem gosta de Edgar Allan Poe, a BD, da editora ASA, “Gato Preto”. Lê-se bastante bem e recorda-nos muitas das mais importantes e impressionantes “shortstories” deste autor.Não entrem em “stress” amigos e amantes do idioma luso! O “Novo Acordo Ortográfico” apenas afeta (reparem que já estou de acordo com o acordo, grande redundância!) a grafia da escrita e não interfere de modo nenhum nem nas diferenças orais, nem nas variações gramaticais ou lexicais.
Já podemos encontrar dicionários no mercado segundo esta nova norma, no entanto recomendo um documento sucinto mas eficaz redigido por João Malaca Casteleiro e Pedro Dinis Correia, editado pela “Texto”.
A partir de agora não vai haver tantas diferenças entre a variante europeia, brasileira e africana. Se é uma medida positiva, ainda não posso opinar, mas como diz Camões, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”…
com o Trio Carlos Barreto, Bernardo Sasseti, mas não. Este filme, para além de tudo o que disse, tem uma cena, num topo de um prédio, em que uma senhora, uma voz da sabedoria popular, afirma que quem sofre mais com o desaparecimento de uma criança é sempre a mãe, apelando à união, quiçá, intr
a-uterina. No entanto, o filme retrata exactamente o contrário, o sofrimento paternal, o abismo que o homem sente, as máscaras que coloca para enfrentar a ausência, o peso de uma racionalidade que esconde a loucura do sofrimento… Eis um grande exemplo de cinema português, de arte, de humanismo, do que é ser homem e lidar com a dor lacerante de perder alguém… sem saber como "encaixar" esse sentimento.
Howard Victor Chaykin ha demostrado una versatilidad enorme para escribir, dibujar y sembrar polémica a lo largo de su trayectoria profesional. Ha firmado ilustraciones publicitarias, artículos de tema erótico, guiones para series de
televisión (Human Target, The Flash, The Sentinel o The Viper), algunas de muy mála calidad, caricatura política y satírica, prólogos para libros, trading-cards, diseños de modelos para animación (famosa es su aportación para el filme de 1981 Heavy Metal, donde Chaykin fue autor del story board del personaje de fantasía heroica Taarna)... Pero, nos interesa sobre todo por ser uno de los escritores y dibujantes de cómics yanquis con más personalidad y carisma. Yo, poco o nada conozco de su obra, me he enterado de su importancia en el mundo de los comics después de comprar y leer “solo”, un excelente publicación de Planeta DeAgostini aquí en España. Os invito a disfrutar de la historia “La última vez que vi Paris”, en que el ambiente del Jazz es un elemento unificador entre nazis y inmigrantes culturales en una ciudad recién ocupada.

Não sei se muitos de vós sabeis, mas o autor de hits como "Summer of 69", "Everything I do", entre outros, o canadiano Bryan Adams também tem um talento especial para a fotografia, algo que já vem fazendo há uns anos e colaborando com revistas como a "Vougue", mais ligada ao mundo da música. Tive conhecimento desta sua "afición" através da revista dominical do "El País", há já uns meses, mas hoje, num zapping televisivo, vi uma entrevista sua em que o mesmo fala desta sua faceta e mostra algumas das suas fotografias mais conhecidas.
Por veces viene bien copiar algunas ideas para intentar mejorar y desarrollar nuestra creatividad. Eso lo he hecho en esta foto, pero bueno, algo aprendí. Encaro esto como un homenaje a la obra de la fotógrafa madrileña, cuyo nombre no me acuerdo, que ha tenido la idea original. Sí me acuerdo que la he visto en una de aquellas revistas sobre historia del arte que me presta mi amigo José y con que yo disfruto muchísimo. Para la próxima tengo que encender la cerilla…
Eddie Vedder decidió debutar como solista. Para eso eligió componer las canciones que integrarán la banda sonora de la película Into the wild(qué ya he mencionado aquí en nuestro blog), dirigida por su amigo, el actor y director, Sean Penn. Esta no es la primera vez que el líder de Pearl Jam contribuí con canciones sueltas para otros proyectos en los que participó Penn, como Mi nombre es Sam (allí hizo una versión de “You've got to hide your love away” de los Beatles) y Mientras estés conmigo.
“Zits” es una tira cómica escrita por Jerry Scott e ilustrada por Jim Borgman, que relata la vida de Jeremy Duncan, un adolescente de quince años en su primer curso en bachillerato (“high school”). La tira hizo su debut en julio de 1997 en, aproximadamente, 200 periódicos, y desde entonces ha pasado a ser muy popular a nivel mundial, recibiendo varios premios. Actualmente, sigue estando sindicada por la King Features Syndicate, y editada por la editorial Andrews McMeel Publishing.
cada vez está mais bipolarizada e os partidos ou movimentos de menor dimensão não têm expressão nos meios de comunicação... será isto democracia? Ou um sistema escravo de lobbies a quem não interessa vozes discordantes e outros pontes de vista? Estes debates são importantes, mas não dignificam o que eu entendo como democracia. Onde estão outros reflexos da sociedade? Como vamos mobilizar as pessoas para irem às urnas, quando o sistema despreza facções que poderão contribuir para o verdadeiro debate? E depois vêm com retóricas de demagogia, hipocrisia e pluralismo (a dois já é plural, de facto, mas insuficiente). A culpa é de quem? Serão estas as verdadeiras "direitas" e "esquerdas"?
O fim-de-semana que agora termina foi, felizmente, fértil em relações humanas e bons prazeres para o espírito… Já tinha lido o livro, na verdade terminara-o há duas semanas, mas o filme realizado por Sean Penn na minha humilde opinião roça a obra-prima. Trata-se do, já aqui mencionado por
mim, “Into the Wild”. A história peculiar e controversa de Chris McCandless não podia ser melhor contada com uma fotografia
impressionante e com uma banda sonora em parceria com Eddie Vedder, dos Pearl Jam.
O outro filme que vi, “O Ódio”, de origem francesa lembrou-me que os problemas sociais em França são “pré-Sarkozy” e que todos temos um papel nesta sociedade que tantas vezes perde a razão…
Por último, destaco não um livro, mas uma revista, a semanal “Visão”, que esta semana traz uma reportagem muito interessante sobre o dinamismo económico e cultural espanhol e uma reportagem impressionante sobre uma geração “a prazo”, precária, altamente especializada, que vê o seu futuro hipotecado por leis do mercado, por corrupção política e, fundamentalmente, por se manter calada no seio da sua condição. Geração essa que é a minha.