terça-feira, fevereiro 28, 2017
"Viagem à terra dos canivetes" - Luis Leal ("Mais Alentejo" nº137, pp. 24, 25, 26)
The Counselor
segunda-feira, fevereiro 27, 2017
«No corras. Montar en bici no consiste en correr» - Miguel Delibes
domingo, fevereiro 26, 2017
Liberdade é como saborear...
Liberdade é como saborear um passeio de bicicleta sem precisar apostar corrida com ninguém. Basta que a brisa toque em nosso rosto!
«Que ideia mais parva termos crescido»
sábado, fevereiro 25, 2017
Montevideo, "livros e gatos", e a capital dum sonho a claudicar...
quinta-feira, fevereiro 23, 2017
Que semana!
Amigo Zeca, trinta anos já?
quarta-feira, fevereiro 22, 2017
Pela estrada fora...
Presentación de Sérgio Godinho en el Aula de Poesía Díez-Canedo (21/02/2017) - Luis Leal
Se... (Alexandre O'Neill)
Se...
Se é possível conservar a juventude
Respirando abraçado a um marco do correio;
Se a dentadura postiça se voltou contra a pobre senhora e a mordeu
Deixando-a em estado grave;
Se ao descer do avião a Duquesa do Quente
Pôs marfim a sorrir;
Se Baú-Cheio tem acções nas minas de esterco;
Se na América um jovem de cem anos
Veio de longe ver o Presidente
A cavalo na mãe;
Se um bode recebe o próprio peso em aspirina
E a oferece aos hospitais do seu país;
Se o engenheiro sempre não era engenheiro
E a rapariga ficou com uma engenhoca nos braços;
Se reentrante, protuberante, perturbante,
Lola domina ainda os portugueses;
Se o Jorge (o "ponto" do Jorge!) tentou beber naquela noite
O presunto de Chaves por uma palhinha
E o Eduardo não lhe ficou atrás
Ao sair com a lagosta pela trela;
Se "ninguém me ama porque tenho mau hálito
E reviro os olhos como uma parva";
Se Mimi Tavessuras já não vem a Lisboa
Cantar com o Alberto...
...Acaso o nosso destino, tac, vai mudar?
Alexandre O'Neill
Do seu livro No Reino da Dinamarca (1958)
"A princípio é simples, anda-se sozinho..."
Obrigado, Sérgio, pela música, porque fazes parte da banda sonora das nossas vidas!
Um primeiro dia
domingo, fevereiro 19, 2017
"Foi-se embora para Lisboa", o Mestre Joaquim Soares...
sábado, fevereiro 18, 2017
Évora: Obra discográfica de José Afonso (1953-1985)
Insisto não ser tristeza
Soluçar sobre uma mesa
E mais não ser deste mundo
Meter navios no fundo
Num caminho de esqueletos
Sempre se plantam gravetos
E se a velhice for tua
Senta-a no meio da rua
José Afonso
Estou convencido da liberdade se encontrar...
Boomers, Geração X, Millenials...
Se secó el arroyito (Compay Segundo)
sexta-feira, fevereiro 17, 2017
Onésimo
«(...) Aprendi a rever criticamente ideias que se instilam em nós como óbvias quando nos circunscrevemos a um único universo cultural. Quando nos confrontamos diariamente com outra cultura apercebemo-nos dos nossos pressupostos. Sobretudo aprendi a pensar muito com os pés no chão e reconhecer a diferença entre o que as coisas são e o que gostaríamos que elas fossem.» Onésimo Teotónio de Almeida (in revista "Visão")
quinta-feira, fevereiro 16, 2017
Dias de profissão sem grande sentido
No outro dia falava com um grupo de alunos, com uma educação e sensibilidade fora do comum, sobre como o «ser amável» me parece estar em vias de estinção.
A sociologia analisa que a origem social determina a educação, o acesso à mesma, e que em classes sociais tendencialmente médias ou altas isso se nota. Nota-se no rendimento académico, mais alto, mais competitivo, mais hiperestimulado por pais com visões do mundo mais tecnocratas ou economicistas. Têm as suas razões para pensarem assim e é totalmente legítima a sua postura perante a educação dos seus filhos. Falam línguas, dominam o cálculo matemático, já leram bastantes clássicos, muitos já viajaram a mais sítios que muitos viajantes, e são aquilo que alguns docentes veem como alunos ideais.
«De pequenino se torce o pepino», ouvi desde sempre na minha língua materna. Se lhe inserimos todas essas coisas boas, esses arsenais de conhecimento, esse hiperestimulo, o futuro está garantido. Será?
A hipertrofia muscular, e cerebral, cresce dura e sobre tecido dilatado e, se a biologia não me falha, ferido em pequenas microroturas. Por vezes sinto que estou rodeado de gente já formada, que a minha presença ali podia ser prefeitamente substituída por um youtuber, que a minha profissão é dispensável pela técnica dominante sobre o espírito.
No entanto, sei que hão de ser sempre necessários profissionais do ensino, professores normais e correntes, desses que fazem o seu trabalho como outro qualquer, com dignidade, sem aquela muleta constante da vocação ou que se vive para a escola. Faço muitas horas extra, como o meu pai fez num trabalho mais mecânico, como milhares de horas extra de outros trabalhos pagos ou pagos com a exploração do trabalhador. Faço-o por brio e nada mais. Mas sei que faço falta. Que tenho de passar os portões da escola e pôr a máscara. Tenho de ensinar mais do que a minha disciplina, mais do que a minha formação académica. Tenho de ensinar a uma cada vez maioria de jovens que esta profissão, que por esse mundo moderno já poucos querem exercer, mantém um pilar que pode evitar um apocalipse. O pilar da amabilidade, do ensinar a dizer se faz favor e obrigado, seja em que língua for.
Obrigado pelo vosso tempo, pela vossa leitura. Continuo a acreditar no poder da amabilidade, da gratidão, mesmo hoje num dia complicado em que duvido que estejamos no bom caminho.
terça-feira, fevereiro 14, 2017
Sérgio Godinho na "Aula de Poesía Díez-Canedo" de Badajoz (Informação Oficial)
segunda-feira, fevereiro 13, 2017
"Cheiro a Café" - João Afonso
domingo, fevereiro 12, 2017
A família do Charlie e a minha...
sábado, fevereiro 11, 2017
Adeus "Homem que caminha"
sexta-feira, fevereiro 10, 2017
Ritmos
quarta-feira, fevereiro 08, 2017
À procura de água
Ócio e não só
O ócio é o estímulo perfeito para o conjuro. Negar essa evidência parece-me falta de atenção e pouca observação da natureza humana.
Quem conspira, sem valores nobres de liberdade e combate à opressão e tirania do outro, quase sempre encontra na mesquinhez a sua justificação.
Se conspirasse seria logo apanhado. Além de ter pouco tempo, a minha mesquinhez é constantemente travada pela preguiça, que não está prá aí virada, isto é, para aturar-me a mim mesmo.
terça-feira, fevereiro 07, 2017
Encontrar o equilíbrio
Eu hei-de amar uma pedra (Vitorino & Janita Salomé)
Musica Tradicional do Alentejo
Recolha, adaptação, arranjo e voz (alto), Janita Salomé
segunda-feira, fevereiro 06, 2017
Para bem e para mal
domingo, fevereiro 05, 2017
"Morerías" de Elías Moro (“Ediciones Liliputienses”)
Companhia... e cafeína
"Queres um café?" é uma pergunta que gosto de fazer. Quase sempre junto à máquina, à espera que aqueçam as resistências, sou grato pela companhia e o meu corpo agradece a cafeína...