domingo, outubro 30, 2022

Os bebés Amazon...

Estou para aqui a olhar e a pensar que, hoje em dia, é bem possível que a criançada já não conceba que os bebés são trazidos pelas cegonhas, mas sim que vêm pela Amazon...
Estoy aquí mirando y pensando que, hoy día, es muy posible que los niños ya no conciban que los bebés los traen las cigüeñas, sino que vienen a través de Amazon... 

Las mejores siestas son bajo árboles... en este caso encinas, como decía Unamuno, la más matriarcal de todos los árboles...

sexta-feira, outubro 28, 2022

Segundo o meu punho e letra (e o arquivo tutelado pela minha irmã) esta foi a primeira carta que escrevi.

Coisas de paleografia familiar: Segundo o meu punho e letra (e o arquivo tutelado pela minha irmã) esta foi a primeira epístola que escrevi. Apesar de até nem dar muitos erros ortográficos (e esquecer-me de poucos acentos) o primeiro período do sétimo ano não foi lá grande coisa. Porém, já evidenciava uma certa escatologia e uma enorme propensão à heterossexualidade... Acho que dou menos erros quando escrevo, mas o resto está igual ou talvez tenha piorado com a idade. 

quinta-feira, outubro 27, 2022

Con Joaquín Araújo (27/X/2022)

Ya había leído al poeta y divulgador Joaquín Araújo, ya había escuchado y visto al Joaquín Araújo naturalista y ecologista, sin embargo, hoy, gracias a mi amiga María José de Vega, he tenido el privilegio de compartir algún tiempo con el hombre Joaquín Araújo. Sin duda, un ser humano extraordinario (que, además de eso, planta árboles...). Gracias.
Já tinha lido o poeta e divulgador Joaquín Araújo, já tinha ouvido e visto o naturalista e ecologista Joaquín Araújo, no entanto, hoje, graças à minha amiga María José de Vega, tive o privilégio de partilhar algum tempo com o homem Joaquín Araújo. Sem dúvida, um ser humano extraordinário (que, para além disso, planta árvores...). Obrigado.

domingo, outubro 23, 2022

A nossa oficina.../Nuestro taller...

O meu filho mais velho fotografou-nos num dos meus locais favoritos: a nossa oficina. Foto de uma rotina em que fiquei a pensar como, efectivamente, educar tem sido disponibilizar ferramentas, deixá-los brincar com elas, estar presente e pendente das brincadeiras, porém a exigir (por respeito aos objectos, à sua utilidade e à sua história) que as voltem a arrumar no sítio, de forma a continuarem disponíveis para nós e para os nossos vizinhos. Desta maneira não se conserta o mundo (nem o pretendo), mas pelo menos mantêm-se oleados certos valores. Coisas simples, por exemplo, quando algo deixa de funcionar correctamente, se observarmos e identificarmos o porquê, é possível que tenhamos ferramentas para salvar e não somente descartar. Eu próprio, sempre que agarro nestas ferramentas, sinto que algo me salva, algo me conserta...
Mi hijo mayor nos fotografió en uno de mis lugares favoritos: nuestro taller. Foto de una rutina en la que me puse a pensar cómo, efectivamente, educar ha sido facilitarles herramientas, dejándolos jugar con ellas, estando presente y pendiente de los juegos, pero exigiendo (por respeto a los objetos, su utilidad y su historia) a ponerlas de nuevo en su lugar, para que sigan estando disponibles para nosotros y nuestros vecinos. De esta manera no se arregla el mundo (ni lo pretendo), pero al menos se engrasan ciertos valores. Cosas simples, por ejemplo, cuando algo deja de funcionar correctamente, si observamos e identificamos el por qué, es posible que tengamos herramientas para salvar y no solo para desechar. Yo mismo, cada vez que cojo estas herramientas, siento que algo me salva, que algo me arregla...



Fraco consolo encontrar a meia perdida.../Pobre consuelo es encontrar el calcetín perdido...

Fraco consolo encontrar a meia perdida quando o par há muito que se tornara meia única, acostumada à solidão da gaveta.

Pobre consuelo es encontrar el calcetín perdido cuando su pareja hace mucho que es calcetín único, acostumbrado a la soledad del cajón.

inédito de a salto de mata (2022) 


sábado, outubro 01, 2022

Pedro Martín entrevista a Luis Leal - "Una Consciencia poética del Budô", in "Shibumi", nº28, agosto, 2022, pp. 6-19 (arte fotográfico de Juanma Zarzo)

Este diálogo com o Pedro Martín na revista “Shibumi” nº28 já tem um par de meses, mas acho que não mudei muito... Apesar da entrevista estar subordinada à minha “consciência poética do Budo”, na essência a nossa conversa é sobre a vida. Se quiserem dialogar connosco dêem uma vista de olhos, será uma honra contar com a vossa companhia.

Este diálogo con Pedro Martín en la revista “Shibumi” nº28 tiene ya un par de meses, pero no creo que yo haya cambiado mucho... A pesar de que la entrevista versa sobre mi “conciencia poética del Budô”, en esencia, nuestra conversación es sobre la vida. Si queréis dialogar con nosotros, echadle un vistazo, será un honor contar con vuestra compañía.