sábado, dezembro 31, 2016
quinta-feira, dezembro 29, 2016
terça-feira, dezembro 27, 2016
"Pássaros dum tiro" por Luis Leal (in revista "Mais Alentejo" nº 136)
domingo, dezembro 25, 2016
"Uma ideia de Bíblia" - Frederico Lourenço
sábado, dezembro 24, 2016
Luzes de Natal
sexta-feira, dezembro 23, 2016
Alarme: Bicicletas! (por Eduardo Galeano)
quarta-feira, dezembro 21, 2016
Aproxima-se o Natal...
Aproxima-se o Natal. O mundo afasta-se da solidariedade da época. Em Alepo não há milagres. Na Alemanha os mercados natalícios são vítimas de atentados. Nos EUA, um tirano de cabeleira loura prepara-se para subir ao poder com a amizade duns russos que veem morrer os seus às mãos dum vil alcoolismo que se consola, na ausência do vodka, com garrafas de colónia...
No quarto ao lado, dorme uma estrelinha e um pinheirinho. Por eles vivo o Natal e por aqueles que se afastam de serem humanos... Por mim, que me afasto de mim.
Civilidade (Alberto Pimenta)
CIVILIDADE
não tussa madame
reprima a tosse
não espirre madame
reprima o espirro
não soluce madame
reprima o soluço
não cante madame
reprima o canto
não arrote madame
reprima o arroto
não cague madame
reprima a merda
e quando estourar
que seja devagarinho
e sem incomodar, ok madame?
ok, monsieur.
Alberto Pimenta
Recitado por Luís Gaspar em Estúdio Raposa
quinta-feira, dezembro 15, 2016
Lembra-me um sonho lindo (Fausto)
terça-feira, dezembro 13, 2016
domingo, dezembro 11, 2016
Seis anos, parte II (9/XII/2016)
sexta-feira, dezembro 09, 2016
6 anos
quinta-feira, dezembro 08, 2016
Ferramentas e afeto
quarta-feira, dezembro 07, 2016
Víctor Erice - El sur
terça-feira, dezembro 06, 2016
Eduardo Salles
segunda-feira, dezembro 05, 2016
A propósito da necessidade de levar o ego a cagar à rua
domingo, dezembro 04, 2016
Fidel
Fidel morreu fiel à revolução cubana. "Com muitas luzes e sombras" dizem alguns. Não duvido e não tivesse ele sido um dos símbolos do seu próprio século, o século XX.
Durou como um dos seus discursos. Foi longo, estruturado, argumentado e findou coerente. Mas a coerência individual, a culminar num culto ao líder de sabe deus quantos dias de luto nacional, é impositiva.
Olho para este barbudo, que associo à k7 de tango do meu pai, com a minha coerência individual, nada impositiva, era um ditador com as suas circunstâncias... Todos têm as suas com mais ou menos bloqueios e sanções económicas mesmo a sul do seu arquinimigo. A circunstância não pode justificar tudo... O mal menor justificado por alguns não deixa de estar mal.
O Bunker
Na Suiça, é comum os edifícios terem bunkers, fiscalizados de 5 em 5 anos, não vá o diabo tecê-las. Se alguém me contasse iria ter dificuldade em acreditar, mas vi para crer como São Tomé.
A neutralidade da história desta nação não lhe confere um estatuto de ingenuidade, todo o contrário, de cautela, precaução e estratégia. Vejo isso como sabedoria e visão a longo prazo.
Hoje, na Áustria, não muito longe donde nos encontramos, houve umas eleições renhidíssimas das quais sair vencedor, por escassos votos, o candidato dos verdes, seguido, quase ombro a ombro, pelo candidato de extrema-direita.
Ouro valem estes momentos partilhados com amigos, sem impedimentos de línguas e com crianças a crescerem iguais em oportunidades pelas convicções de quem as educa. Ouro imaterial, invisível para trocas de sobrevivência comercial, como a de tantos refugiados da história e do presente.
O Jorge receia o pior. É cauto como o país em que vive. Tem razão em sê-lo. Não o sou da mesma maneira porém entendo-o com a mesma certeza que tenho para com a minha intuição. Isso não significa que não deteste que ela tenha constantemente razão.
O tempo também deveria ter bunkers com compartimentos úteis para a sobrevivência da história, revistos com frequência e ensinados por lei... ou não... Talvez só lá se protegesse a história de alguns.
Este diário digital é um bunker de bytes, escrito para resistir ao olvido do cérebro de quem o escreve. Tem a arquitectura defensiva do betão e a consistência do papel. O que fará em caso de urgência? Apagar-se-á? De certeza que sim. Até lá pode ser que alguém o tenha lido, construa o seu próprio bunker e proteja a liberdade do seu próprio pensamento.
Badajoz, Lisboa, Zurique
Nada como a hospitalidade dum colchão e um saco de cama na casa dum grande amigo. Família a reboque e carregado que nem um burro, lá cheguei a Zurique depois dum dia intenso - desses que parecem uma semana - de trabalho, estrada, aeroporto e avião...
O corpo ainda vai aguentando, mas já se começa a queixar da intensidade da jornada e das poucas horas de descanso compensatórias... Vale o abraço das boas-vindas e as boas notícias que nos esperam!
quinta-feira, dezembro 01, 2016
Estado civil: pânico (Odyr Bernardi)
terça-feira, novembro 29, 2016
segunda-feira, novembro 28, 2016
Milagre da casa...
Acredito em milagres porque a casa da minha infância esteve em tijolo vivo, taipais nas janelas e esquentador onde tomávamos banho.
Acredito em milagres porque quem lá viveu tornou-se essa casa. Um edifício com história, precário de construção, austero em luxos, inseguro por ser tão fácil de arrombar, mas com gente dentro. Uma família de arquitectura imperfeita, e por aprovar as plantas na câmara municipal, com pobreza energética, mas com o valor de manter-se de pé, lado a lado, digna de não envergonhar a vizinhança.
domingo, novembro 27, 2016
"Digam-me como é uma árvore" – Marcos Ana (Trad. Luis Leal)
Que gentileza, que simpatia, que paciência para aturar-me...
Até hoje, nunca um desconhecido me tinha abordado pessoalmente a dizer que lê este blog e lhe agrada o que vai sendo escrito e publicado.
Fiquei algo desconcertado mas visivelmente agradado com tamanha gentileza e simpatia. Não tive ocasião para lhe dizer que este não é um dos melhores fóruns para aprender a língua portuguesa sem um, ou outro, erro de ortografia, tal como desculpar-me por esse facto me envergonhar. Tento rectificar essas lacunas com frequência, pesa-me na consciência, porém sei que continuarei a dar umas calinadas, na gramática e na sintaxe, por estas bandas de quando em vez.
Grafar os meus dias, os meus pensamentos, está a tornar-se o que algumas vezes imaginei no passado. Não profanarei a palavra "escritor" por purismo. Tantos anos de estudos literários nunca renunciaram a prática da literatura, o acto de escrever por si só, bastante mais antigo em mim que análises e teses.
A rapariga que me abordou disse-me o seu nome. Quis a imediatez do momento não memorizá-lo. Outro motivo para desculpar-me...
Viajante ou turista?
Dentro de mim sempre soube a resposta. Talvez nunca a tenha justificado por insegurança, por não parecer demasiado intelectual. Aí tenho outra lição a guardar.
Tive a oportunidade de questionar um grande escritor de viagens, o Gonçalo Cadilhe, onde existe a fronteira entre o viajante e o turista. O autor, a quem seguramente já fizeram esta pergunta mil vezes, não distingue um do outro, assume-se ambos, porque são o mesmo. Admite, no entanto, um pequeno matiz: a curiosidade. Esta característica talvez previligie um viajar mais autêntico.
O mundo, esse "lonely planet" mapeado e com guias recomendados, não traz certezas absolutas, traz reflexões que nos remetem para a insignificancia do ser e do estar humano.
"Lá por gostares de foigrat não significa que tenhas de conhecer o ganso" relembrou um Gonçalo que teve a humildade de comparar o seu registo literário ao do Quim Barreiros. Simples e assumido para os outros, aqueles que na viagem já vão na mochila, aqueles cuja viagem é o livro da viagem.
Aqui podemos ter "cagança", dar classe às palavras, preterir umas a favor de outras, e classifico o Gonçalo de viajante e de um ganso com quem não me importaria conversar e conhecer melhor as rotas de voo...
sexta-feira, novembro 25, 2016
A não ubiquidade do corpo
quinta-feira, novembro 24, 2016
Limpeza...
O meu pai morreu sem fechar o livro à cabeceira. Quase não via e acumulava volumes de papel reciclado em solidão.
O meu pai morreu sem deixar-me nada mais que livros.
Tenho de os fechar. Muitos talvez queimar, tantos outros doar. O meu pai morreu bolorento mas orgulhoso de só nos amar mais a nós do que as palavras. E morreu sem deixar-me nada mais que palavras.
Cabe-me a tarefa de limpar a sua última morada. Tanta papelada, tanto nada. Ninguém mais é capaz. Eu também não mas ele ensinou-me a não me queixar, a não me isolar em sentimentos que tantos outros também têm e não se justificam com eles.
Há montes de restos do meu pai aqui, acumulados em pilhas ou por ordem nas estantes do escritório, segundo o formato e não tanto o conteúdo. Sento-me a olhar para as nossas árvores, para as nossas vidas, podadas como se pôde. Há pouco do avô, algumas fotografias, memórias do tempo da sua guerra. Um relógio.
Corto o cordel de uma pilha de papel de jornal. Folheio o cheiro a humidade e decido desfazer-me dele na salamandra.
Porque é que teve de ser assim? Porque é que te dedicaste tanto a mim?
Quem é que me vai abraçar e aconchegar na cama?
Quem é que vai conversar com o homem que criaste?
Cai a lágrima em direção ao chão outrora nosso. Cai antes na mão, no punho entreaberto da navalha que, antes de minha, antes de tua, fora do avô.
Germina a semente no coração. Com esta lágrima. Agora sei porque tantas vezes sentias o meu peito, apertavas contra o teu.
Posso despedir-me pai.
Não quero nada. Deste-me tudo em vida. Vou fechar todos os teus livros. Só assim posso abrir o meu.
quarta-feira, novembro 23, 2016
Reconciliado com o passado?
Ó homem imperfeito! Idiota da história! Estúpido desencontro com a natureza! Como te podes reconciliar com as barbaridades do passado, se no presente te posicionas outra vez errado?
E o pior não é estares enganado, é andares para aí a apregoar que és sábio!
Évora, a terra da alma (30 anos, Património da Humanidade)
domingo, novembro 20, 2016
"Habitar" de José Antonio Santiago
Sexualidade galáctica
Vê-se logo quem é este gajo, não se vê?
sábado, novembro 19, 2016
Plantar
obcecamo-nos com o crescimento
da árvore.
sem querermos, as raízes aprofundam-se em esquecimento.
nos obsesionamos con el crecimento del árbol.
sin querer, las raíces
se profundizan en el olvido.
sexta-feira, novembro 18, 2016
Triste parque esquecido...
Na cidade, os espaços dedicados às crianças costumam ser os parques infantis. É frequente, em várias zonas de influência, encontrar este mobiliário urbano gasto pela criançada e vandalizado pelos "nem, nem". Escorregas, baloiços e balancés, são o contacto que alguns dos nossos filhos têm com a natureza biomecânica dos seus corpos.
Não gosto de parques infantis. Se vou é porque não há alternativa ou porque é necessário ar da rua. Concordo com o que me diz uma colega de trabalho, uma analogia urbana e perfeitamente entendível para o citadino comum, "los niños tienen que sacarse a la calle a diario como los perros". Poucas vezes estamos de acordo.
Este Verão, a escassos metros do parque infantil da nossa área de residência, inaugurou-se uma infraestrutura invejável dedicada à pequenada, uma infraestrutura centrípeta que suga as brincadeiras para além do bairro e faz com que, miúdos e graúdos, ali se acumulem em uniformidade.
A empurrar o carrinho do mais novo e de mão dada ao mais velho, passei de largo, com a sentença lida de não haver tempo para nos juntarmos à maralha. Foi nesse momento que o meu filho mais velho me disse "papá, o parque sente-se triste". Desconcertado, não o entendi à primeira. "Este não papá, o outro que já não tem meninos".
Não me atrevi a estragar tão belo sentimento de infância. Apertei-o contra a minha perna e anca com os seus cabelos arrepiados entre os meus dedos. "Não te preocupes, qualquer dia vamos lá fazer-lhe uma visita".
terça-feira, novembro 15, 2016
Netos dos filhos, dos filhos da ira
segunda-feira, novembro 14, 2016
"I love gazpacho, I not love freedom" (www.politocracia.com)
Entrad en "Dentro del Secreto", nuestra traducción (Pedro L. Cuadrado y Luis Leal) del viaje a Corea del Norte de José Luís Peixoto, publicado por Xordica Editorial. ¿Se comerá gazpacho en Corea del Norte?
Um desenho de infância...
Um desenho de criança é um dos melhores recordatórios de amizade pura e desinteressada. O meu filho mais velho trouxe um hoje para casa. É do seu primeiro melhor amigo. O meu foi o Carlos. Tenho saudades dele, de subirmos os postes das balizas da escola como amigalhaços e imitadores de bombeiros...
Fala-se tanto do primeiro amor, dá-se-lhe tanta importância e, por vezes, um teor ultraromântico. Entre o meu primeiro amor e o meu primeiro grande amigo, fico com o segundo, esse com quem não nos importamos de partilhar o primeiro grande amor...
O Carlos e eu assim o fizemos, a Ana Albano recebeu cartas escritas no amor infantil da primeira pessoa do plural. Obrigado ao Fernando, irmão mais velho do Carlos, por escrever sentimentos idiotas de dois meninos que não imaginavam um dia descobrirem que idiotice é coisa de adultos.
domingo, novembro 13, 2016
Fim da semana
Estou cansado. Pouca paciência tenho. A semana termina e tenho a certeza de ter sido das mais determinantes que vivi na minha vida.
Primeiro, burocracia medonha e nada esclarecedora do que um gajo anda para aqui a existir.
Segundo, trabalho e local da labuta em clima de conflito entre pares. Tento abster-me do ridículo da situação, da falta de relações de afecto, sexuais mesmo, de alguns que canalizam a sua energia vital para isso. Sinto vergonha alheia por eles mas confesso estar já a afetar-me a sua conduta.
Terceiro, o Trump ganhou as eleições do país mais influente do mundo e tenho a certeza que isso vai afetar-nos negativamente a todos. Uso um eufemismo para não cair em pessimismo reforçado por uma intuição aguda.
Quarto, apresento o meu trabalho a gente disposta a prestar-me atenção. É bom para o ego e para a minha ética de trabalho, trabalhar arduamente como forma de respeito por aqueles a quem me dirijo. Na escola, nem sempre trabalho com este perfil de gente...
Quinto, estou a organizar-me para terminar outra etapa académica. Mais do que um título, é uma questão de determinação e vontade de que algum conhecimento não voe sempre com o vento...
Sexto, morreu o Leonard Cohen. Perdi o poeta da cassete original encontrada no banco da automotora e trazida para casa pelo meu pai. Talvez o único suporte de poesia por ele me oferecido enquanto jovem.
Sétimo, fiz gala de ser tão pouco rebuscado, fino, afinal tímido sem o aparentar. Fiz gala de ser quem sou, um tipo qualquer com muita coisa a fervilhar dentro e muita ambição de voar alto com os pés bem assentes no chão.
Oitavo, fui um pai presente mas irritado, visceral visível que se arrepende de não ser capaz de interpretar o papel do pai ausente que quando está compra o tempo com papel de notas de euro.
Estou cansado. Pouca paciência tenho. Gostava de poder rezar como quando acreditava em superpoderes divinos, milagres documentados em propaganda religiosa. Era tudo mais fácil mas mesmo assim prefiro entender estas semanas estranhas como responsabilidade nossa e não de Deus. Quanto muito, esta semana, pode ter sido vitoriosa para o Deus envangelista dos apoiantes do Sr. Trump, o tirano do penteado à base de laca.
Vou construir um muro ao redor de mim esta semana agora a começar. Prometo derrubá-lo quando tiver o exército preparado para proteger-me de mim mesmo.
sábado, novembro 12, 2016
Everything Happens To Me (Chet Baker )
quinta-feira, novembro 10, 2016
Plasencia, 9/XI/2016
Passear na "Plaza Mayor" e ver o sol a pôr-se por entre os edifícios frios é um prazer para o meu deambular limitado pelos compromissos de hora marcada. Se vou escrevendo é também graças a sítios como este, generosos e acolhedores.
De tão castelhana que é, fez-me lembrar as ruas da minha cidade, aquela que me ensinou a deambular. A moura Évora.
terça-feira, novembro 08, 2016
segunda-feira, novembro 07, 2016
A lenda do Galo de Barcelos (em inglês!)
domingo, novembro 06, 2016
in "Terra de Sonhos" de Jiro Taniguchi
esfia-se nas patas dos gatos.
finda estirado ao sol de domingo.
Finaliza estirado al sol de domingo.
quinta-feira, novembro 03, 2016
Qué hermoso viajar, muchachos...
“Que belo é viajar, rapaziada, que belo é andar
de bicicleta com a camisola vestida
em uma bela jornada, por um belo caminho,
com o coração contente e nos ossos alegria.”
quarta-feira, novembro 02, 2016
terça-feira, novembro 01, 2016
segunda-feira, outubro 31, 2016
"Habitar" de José Antonio Santiago (Apresentação 25/11/2016 em Leganés)
Lado a lado, vejo o meu filho a juntar letras em sílabas e sílabas em palavras. Antes de sequer imaginar que começaria a ler, um ano antes de que eu começara a ler, fluem-lhe frases com esforço mas repletas de naturalidade.
Tem um rosto meigo e uns olhos sinceros. Lembra-me o físico do lado Leal da família, com a capacidade de desenhar herdada do lado da mãe. Já sabe ler. É a terceira geração letrada...
O meu avô João Leal continua a definhar, o seu bisavô analfabeto continua à espera do fim da escrita naquele lar... Aqui aprende-se a ler e há amor inocente nesta rima triste com morrer...
Queixo semeado de meninice (Leiria)
Honestidade
"Sabendo o que sei hoje, trocava os meus sete romances por um filho" - Valter Hugo Mãe (entrevista ao "Diário de Notícias")
sábado, outubro 29, 2016
The theory of poetry
Cortesia do grande Jorge Rosmaninho Neto, sempre a semear o ar com o seu fértil olhar... Obrigado amigo.
quinta-feira, outubro 27, 2016
Mona Lisa
terça-feira, outubro 25, 2016
domingo, outubro 23, 2016
sábado, outubro 22, 2016
O meu “pueblo” Valencia de Alcántara (in "Mais Alentejo"nº135)
Adentrado em território espanhol, apercebeu-se dum recente incêndio, visível no cinzento rochoso carente do verde flora de antanho. Não sabia o que pensar. Esperava que devido ao facto de, entre 1644 e 1668, esta raia ter sido portuguesa, a mesma não tivesse contraído o mal crónico dos fogos florestais.