sexta-feira, dezembro 29, 2006

Saddam será executado ao nascer do sol de Sábado


É com mais morte que honramos a memória das vítimas deste homem? Como é que este tirano vai pagar o que fez? Como é que ficam, no meio disto tudo, os interesses do executivo de Bush? Pelos vistos serão somente mais umas perguntas retóricas...
Indigna-me a execução de Saddam, porque acredito que é o caminho mais fácil e que nada trará de bom para a sociedade. Outras soluções, de acordo com a justiça e os tribunais internacionais, que não passassem pela morte, talvez trouxessem mais unanimidade à crítica internacional.
A mim não me chocaria vê-lo preso a trabalhar o resto dos seus dias em prol dos iraquianos que, por acaso, agora estão pior do que sob a égide do seu governo tirânico...
Ironias e interesses das nações disfarçadas de paladinos da liberdade e da democracia...

Eu sei de onde vimos só não sei para onde vamos





"Os seres humanos são computadores bioquímicos complexos. Não é tudo o que são, mas é a sua especificação mínima irredutível. São compostos por moléculas helicoidais auto-reprodutíveis de ADN, compostas por átomos de carbono, azoto, fósforo e oxigénio. Não sabemos ao certo como tais estruturas moleculares surgiram na Terra. É possível que tivessesm sido geradas inicialmente pelas interações e mutações aleatórias durante a história inicial da Terra. (...). Mas qual é a origem do carbono, azoto, fósforo e oxigénio que compõe as moléculas de ADN da vida? Disto estamos muito incertos: encontram-se nas estrelas.



Os elementos atómicos mais pesados do que o hidrogénio e o hélio não podem ter sido produzidos no inferno do big bang. O universo expande-se e arrefece-se de uma forma demasiado rápida para que os núcleos mais pesados sejam sintetizados por reacções nucleares. O reactor nuclear natural a que chamamos big bang desaparece após a expansão do universo durante cerca de três minutos, mas neste curto espaço de tempo transforma 25% da massa do universo em hélio, deixando quase 75% com hidrogénio. Digo "quase" porque a fusão nuclear do hidrogénio em hélio deixa ligeiros vestígios de deutério, lítio e o isótopo hélio-3 em abundância relativas de 1/1000%, 1/100 000 000% e 1/1000% por massa, respectivamente. Estas abundâncias previstas correspondem exactamente às fracções medidas no universo actualmente. Esta descoberta notável é um dos fundamentos da teoria cosmológica do big bang.
Aprendemos que o fenómeno complexo a que chamamos "vida" é construído a partir de elementos que são mais pesados e complexos do que o hidrogénio e o hélio que surgem do big bang. (...).




Quando as estrelas esgotam os seus recursos de combustível nuclear, implodem e expulsam as camadas exteriores para o espaço. Esta morte violenta, que testemunhamos nas supernovas, serve para dispersar os elementos biológicos através do espaço, onde serão incorporados em planetas, asteróides e outras formas de lixo interstelar. Finalmente encontrarão o caminho até aos nossos corpos. Somos as cinzas das estrelas."



In, BARROW, John, "The world inside the world".

Como se fazem "ouvir" os pacences...


Não sei quais os argumentos, nem as queixas, no entanto achei peculiar este tipo de manifestação dos pacences, isto é, os habitantes de Badajoz. Efectivamente, como está "grafitado" numa "calle" da cidada extremenha à beira do Guadiana, "quem abdica dos seus direitos, abdica da sua dignidade".

quarta-feira, dezembro 27, 2006


Natureza é o modelo dos modelos de todas as maquinarias, não deixem gripar estas pequenas engrenagens que ainda nos fazem sorrir.
Sim é a nossa Serra da Estrela.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Ainda há pastores?


Excelente documentário acerca das realidades esquecidas do interior de Portugal. Da desertificação do território ao vazio da alma. Um excelente trabalho de Jorge Pelicano. Remeto-vos paro o blog http://aindahapastores.blogspot.com, no qual podem ver o trailer e notícias relacionadas com as personagens do documentário.

REPTO: Qual a personalidade do ano 2006 para os "Senderos"?


Este é um repto para todos os colaboradores, amigos e leitores dos "Senderos". Qual a personalidade que pensam que marcou mais o ano que está quase a terminar? A tarefa é díficil e ingrata, mas certamente resultará numa boa partilha de pontos de vista. Aceitem o repto e vejamos no que dá! Bom ano de 2007!Tchau 2006!
Esta foi a escolha da "Única", suplemento do "Expresso", o presidente que a Europa e o mundo gostava que os EUA tivesse tido, o ex-vice de Clinton, Al Gore.

Tabaco da Vizinha...


Era uma vez uma vizinha que fumava que nem uma chaminé... tal como uma central termoeléctrica, poluía os seus pulmões com prazer, contemplando o largo no horizonte da sua varanda...
Que ela fumasse, não era problema dos vizinhos... mas as beatas, essas não eram de sacristia e persistiam a aglomerar-se num mar de proporções bíblicas...
Moral da história: a vizinha é uma grande porca (sem ofender a espécie) e ninguém lhe diz nada! Eis a assertividade portuguesa!

...


O acto motor,
O centro de um gesto
Por estudar, nato, gratuito.

O fascínio do fado
Fura, furioso, fundo
A flexibilidade de um provérbio.

Os passos, pesados, em volta,
Precedem os senderos do futuro…

segunda-feira, dezembro 25, 2006

E nada muda...


Poder-se-ia falar de Sísifo, Penélope, do Benfica ou de tantas outras coisas que não são sinónimo de mudança. Para muitos, a palavra Natal é sinónimo de nascimento, génese, ou numa perspectiva de segunda hipótese, renascimento… Ontem, numa perspectiva institucional, a igreja, que celebriza Jesus Cristo por estes dias, manifestou-se, no seu direito, acerca de um funeral de um italiano para quem os cuidados paliativos não faziam sentido. Institucionalmente recusou-lhe um funeral católico, na véspera de Natal.
Acho se os doutos da igreja perguntarem ao “menino que faz anos hoje” como reagir, ele diria que o caminho por eles seguido afasta os possíveis reis magos da sua cabana, que o adoram com o esplêndido dote do livre-arbítrio…
“Estranhos caminhos, esta igreja trilha…” diria a personagem da saga “Star Wars”, Mestre Yoda… eu digo: não misturemos o mundano com o espiritual, muito menos, atiremos pedras do templo aos demais, pois qualquer dia não “sobra pedra sobre pedra”…
Bom Natal

sábado, dezembro 23, 2006

"A UN OLMO SECO" - Antonio Machado

"Al olmo viejo, hendido por el rayo
y en su mitad podrido,
con las lluvias de abril y el sol de mayo
algunas hojas verdes le han salido.

¡El olmo centenario en la colina
que lame el Duero! Un musgo amarillento
le mancha la corteza blanquecina
al tronco carcomido y polvoriento.

No será, cual los álamos cantores
que guardan el camino y la ribera,
habitado de pardos ruiseñores.

Ejército de hormigas en hilera
va trepando por él, y en sus entrañas
urden sus telas grises las arañas.

Antes que te derribe, olmo del Duero,
con su hacha el leñador, y el carpintero
te convierta en melena de campana,
lanza de carro o yugo de carreta;
antes que rojo en el hogar, mañana,
ardas en alguna mísera caseta,
al borde de un camino;
antes que te descuaje un torbellino
y tronche el soplo de las sierras blancas;
antes que el río hasta la mar te empuje
por valles y barrancas,
olmo, quiero anotar en mi cartera
la gracia de tu rama verdecida.
Mi corazón espera
también, hacia la luz y hacia la vida,
otro milagro de la primavera".

O frio Natal Eborense




Sábado, final de tarde, a luz artificial ilumina a histórica Rua de Serpa Pinto. Das Portas de Alconchel à Praça do Giraldo, a azáfama dos últimos dias antes do Natal.
A minha objectiva acompanha as luzes, na esperança de alguma "iluminação" nesta quadra gelada, aquecida pelo calor dos lares que, uma vez por ano, dizem aléluia.

"Waiting For The Miracle" - LEONARD COHEN (Bom dia!)


"Baby, I've been waiting,
I've been waiting night and day.
I didn't see the time,
I waited half my life away.
There were lots of invitations
and I know you sent me some,
but I was waiting
for the miracle, for the miracle to come.
I know you really loved me.
but, you see, my hands were tied.
I know it must have hurt you,
it must have hurt your pride
to have to stand beneath my window
with your bugle and your drum,
and me I'm up there waiting
for the miracle, for the miracle to come.

Ah I don't believe you'd like it,
You wouldn't like it here.
There ain't no entertainment
and the judgements are severe.
The Maestro says it's Mozart
but it sounds like bubble gum
when you're waiting
for the miracle, for the miracle to come.

Waiting for the miracle
There's nothing left to do.
I haven't been this happy
since the end of World War II.

Nothing left to do
when you know that you've been taken.
Nothing left to do
when you're begging for a crumb
Nothing left to do
when you've got to go on waiting
waiting for the miracle to come.

I dreamed about you, baby.
It was just the other night.
Most of you was naked
Ah but some of you was light.
The sands of time were falling
from your fingers and your thumb,
and you were waiting
for the miracle, for the miracle to come

Ah baby, let's get married,
we've been alone too long.
Let's be alone together.
Let's see if we're that strong.
Yeah let's do something crazy,
something absolutely wrong
while we're waiting
for the miracle, for the miracle to come.

Nothing left to do ...

When you've fallen on the highway
and you're lying in the rain,
and they ask you how you're doing
of course you'll say you can't complain --
If you're squeezed for information,
that's when you've got to play it dumb:
You just say you're out there waiting
for the miracle, for the miracle to come".

sexta-feira, dezembro 22, 2006

...

"Success is a journey, not a destination" - Zen saying

Mais uma no "Abrupto"


Desta vez assinada por Miguel Leal, mais uma incursão dos colaboradores dos "Senderos" no blog do José Pacheco Pereira.
Retratos de quem trabalha numa Nazaré de "sete saias" com tremoços a acompanhar a bela vista para o mar. Até rimou!

quinta-feira, dezembro 21, 2006

motorcycle diaries


Já várias vezes aqui mencionei esta película, agora remeto-vos para um pequeno "trailer". É uma obra notável e recomendada pelo seu conteúdo utópico, sem deixar de ser realista.

"The Blowers Daughter"



And so it is
Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time
And so it is
The shorter story
No love, no glory
No hero in her sky

I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...

And so it is
Just like you said it should be
We'll both forget the breeze
Most of the time
And so it is
The colder water
The blower's daughter
The pupil in denial

I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...

Did I say that I loathe you?
Did I say that I want to
Leave it all behind?

I can't take my mind off of you
I can't take my mind off you
I can't take my mind off of you
I can't take my mind off you
I can't take my mind off you
I can't take my mind...
My mind...my mind...
'Til I find somebody new

DAMIEN RICE (Canção da banda sonora do filme "Closer", de Mike Nichols)
Foto original (LP)

Feliz Natal (E já agora, o que é o Natal para vocês?)


O Natal está a chegar!
O que é o Natal para vocês? Expliquem-me…
O Natal para mim…
O Natal para mim, tirem-lhe todo o simbolismo religioso que o rodeia, deixem ficar apenas os valores, família, reunião, amor, amizade, carinho, convívio…
Esse é o meu Natal…por isto gosto desta data!
Acho que nunca vi o Natal de forma religiosa, orando a Deus, lembrando a data como o nascimento de Cristo, o Natal para mim é uma data apenas a ser lembrada, onde o espírito que reina entre todos é de paz, onde as guerras são suspensas, onde os desfavorecidos são lembrados em inúmeras campanhas, onde num sorriso de uma criança vemos uma luz de esperança…o Natal é magia!
E durante o ano? Onde está essa magia?
Quais são os valores que fazemos questão de lembrar na época natalícia e que durante o ano os deixamos de lado?
A família…rodeado pelos laços de sangue que nos unem, numa noite sentados lado a lado com pessoas que durante o ano, talvez nos evitem e nós as evitemos também!
Os amigos…será que durante o ano nos lembramos deles de forma tão especial e apaziguadora? Ou especialmente nesta data nos lembramos deles, mandamos uma mensagem, porque fica sempre bem, quando o último contacto que tivemos com eles foi precisamente há um ano atrás!
As guerras…Porque param tal atrocidade durante umas horas e não a param para sempre? Provavelmente pedem perdão a Deus por terem morto um inimigo, mas duas horas depois regressam ao campo de batalha, para mais um banho de sangue! É assim o Natal?
Campanhas a favor dos desfavorecidos…Especialmente nesta data, hoje mesmo à entrada do shopping, “Defendam esta causa…”, e durante o ano? Não há causas?
Não olhemos o Natal assim, existem valores que devemos transportar connosco, na nossa bagagem que não pesa, e usá-los no nosso dia a dia, 365 dias por ano!
De que adianta, ajudar o próximo porque estamos em ambiente Natalício e durante o ano nem sequer nos lembramos deles? De que adianta lembrar um amigo nesta data, se quando ele precisou mais de nós, não estávamos ao seu lado? De que vale parar uma guerra durante umas horas, se uma criança mal tempo tem para limpar as lágrimas e preparar-se para fugir das balas durante o ano inteiro?
De que vale proferir a palavra Natal, associar todos estes valores, se não os pomos em prática durante o ano?
Pensem nisto…
O que é o Natal para vocês?

Estreia "20,13" de Joaquim Leitão

Sinopse:
"Norte de Moçambique, 24 de Dezembro de 1969. Uma patrulha percorre a picada, de regresso ao aquartelamento, trazendo um prisioneiro. Percebe-se que estão fatigados, que avançam sob um calor sufocante, mas apesar disso, estudam o passo. E não é só por causa do perigo que estão ansiosos por voltar ao quartel, é também porque não é um dia qualquer: estamos nas vésperas de Natal e há festividades em perspectiva. Para que não se sintam tanto as saudades. Uma farra, para iludir a tristeza de estar longe e, por umas horas, tentar esquecer a guerra, "contando" com a trégua tácita, normalmente respeitada no dia de Natal. Mas, desta vez, não será um dia tranquilo. E os primeiros sinais de tensão têm pouco a ver com a guerra. São conflitos privados, que começam com a chegada de um helicóptero, onde, além do capelão que vem celebrar a missa de Natal, vem também uma mulher, a esposa do Capitão. Uma mulher atraente, com uma personalidade forte, e com uma relação muito complicada com o marido. E a quem o Alferes não consegue ficar indiferente, Mas todos fazem um esforço para manter as aparências. Para não estragar a noite de Natal. Que se transforma num pesadelo, pouco depois de começarem as festividades. O prisioneiro é encontrado morto na sua cela. Assassinado. Não se sabe porquê, nem por quem. Depois, subitamente, a escuridão é rompida por uma sucessão de explosões. Em vez da esperada trégua, o quartel é alvo de um ataque violento e prolongado. Durante essa noite, a violência da guerra cruzar-se-á com a violência das paixões, e a coragem para desafiar a morte, com o medo para enfrentar a vida.
E alguns segredos não resistirão ao nascer do dia".
in IOL cinema

quarta-feira, dezembro 20, 2006

"Gaiola Aberta", a MAD portuguesa ou uma "gaiola de malucos"...

Relíquias como estas são difíceis de encontrar, principalmente editadas cerca de um mês depois do 25 de Abril. A sorte é que existem alfarrabistas e feiras de velharias!
"Gaiola Aberta" intitulava-se "revista quinzenal de mau-humor e maldizer" e abordava de tudo um pouco: cartoons (e não fosse José Vilhena o director), quase "hardcore"; bandas desenhadas; fotonovelas; poesia (só lida!); inquéritos (sabe-se lá para quê) e, sempre importante numa publicação do pós-revolução, "gajas nuas"!
Interessante é ver que são os resistentes ainda hoje. Dos quatro das capas, só cá temos o "Marinho", ainda para "as curvas"!
Sem dúvida, temos obras para reflexão histórica! Notem só este diálogo da fotonovela "Boletim PIDE":
- Perdoa, querida, não foi por mal. Vamos fazer as pazes na cama.
- No estado em que eu estou, porcalhão? Era o que mais faltava!...
Ao pé destas edições do Vilhena, a “MAD” americana e “El Jueves” espanhol são revistas para bebés!

Porque não a natureza no seu melhor?!


Eis um conjunto de fotografias em natureza, da autoria de Luca Cavallari, fotógrafo italiano com um arquivo fotográfico muito bom disponível no YouTube.

"If God Was One of Us" - Joan Osbourne


Este é um daqueles posts a que se pode fazer a analogia com "one hit only". Quase toda a gente conhece esta canção, ouviu-a dezenas de vezes na rádio, como banda sonora de um filme, ou, simplesmente como um "spot" comercial, no entanto, não fazem ideia quem é a intérprete. Eu sou um deles. Sei o seu nome, gosto bastante da canção "pop" bastante interessante e melodiosa, todavia não conheço mais nada da carreira desta cantora, que, quem sabe, nem sequer vingou no mundo da música.

"If God had a name, what would it be
And would you call it to his face
If you were faced with him in all his glory
What would you ask if you had just one question

And yeah yeah God is great yeah yeah God is good
yeah yeah yeah yeah yeah

What if God was one of us
Just a slob like one of us
Just a stranger on the bus
Trying to make his way home

If God had a face what would it look like
And would you want to see
If seeing meant that you would have to believe
In things like heaven and in jesus and the saints and all the prophets

And yeah yeah god is great yeah yeah god is good
yeah yeah yeah yeah yeah

What if God was one of us
Just a slob like one of us
Just a stranger on the bus
Trying to make his way home
He's trying to make his way home
Back up to heaven all alone
Nobody calling on the phone
Except for the pope maybe in rome

And yeah yeah God is great yeah yeah God is good
yeah yeah yeah yeah yeah

What if god was one of us"

terça-feira, dezembro 19, 2006

Personalidades do ano segundo a Time Magazine


A revista Time este ano decidiu ser original e elegeu todos os cibernautas como as personalidades dos ano. Eu, como vários milhões por esse mundo fora somos este ano as figuras segunda a revista. Vale a pena ter em conta essa consideração uma vez que a world wide web revolucionou os nossos pensamentos e as nossas vivências do dia-a-dia. Muitos de nós já não conseguem viver sem ela... São os mail's, os blogs, a possibilidade de efectuar compras, consultar um vasto mundo de conhecimento, estar sempre informado a toda a hora, o e-learning, o hi5, o messanger, as mensagens gratuitas, o entretenimento, a reserva de hoteís e de viagens, para os malandros a pornografia (quem diz que não vê, então mente) , enfim um mundo de ideias e de imaginação à distância de um clic. Porém a Net também é perigosa se não for bem utilizada (por isso é que sugeri o filme "Hard Candy").
A todos os cibernautas muitos parabéns e que esta rede nos aproxime apesar de todas as distâncias que nos separam!

Volver - Carlos Gardel


Estou a trabalhar e a ouvir o maior expoente do Tango Argentino – Carlos Gardel. Pedro Almodóvar, com a ajuda de Estrella Morente, voltou a celebrizar esta canção para os ouvidos mais jovens. Ambas são boas versões, mas aconselho sempre ouvir o original. Dá gosto sentir a evolução das sonoridades.
Gardel não podia ser mais controverso, apesar da sua curta vida sempre se especulou se seria uruguaio ou frnacês, para não falar da sua orientação sexual que em nada afectou na divulagação do tango, com voz sensual e dotada para a “milonga” (género inerente ao tango), em toda a América Latina.


Yo adivino el parpadeo
de las luces que a lo lejos
van marcando mi retorno...
Son las mismas que alumbraron
con sus pálidos reflejos
hondas horas de dolor..

Y aunque no quise el regreso,
siempre se vuelve al primer amor..
La vieja calle donde el eco dijo
tuya es su vida, tuyo es su querer,
bajo el burlón mirar de las estrellas
que con indiferencia hoy me ven volver...

Volver... con la frente marchita,
las nieves del tiempo blanquearon mi sien...
Sentir... que es un soplo la vida,
que veinte años no es nada,
que febril la mirada, errante en las sombras,
te busca y te nombra.
Vivir... con el alma aferrada
a un dulce recuerdo
que lloro otra vez...

Tengo miedo del encuentro
con el pasado que vuelve
a enfrentarse con mi vida...
Tengo miedo de las noches
que pobladas de recuerdos
encadenan mi soñar...

Pero el viajero que huye
tarde o temprano detiene su andar...
Y aunque el olvido, que todo destruye,
haya matado mi vieja ilusión,
guardo escondida una esperanza humilde
que es toda la fortuna de mi corazón.

Para pensar...


Foto enviada por a colaboradora e amiga Vanda Barnabé. Sem dúvida para reflectir, mesmo que, por ironia do que circula na web, seja uma montagem.

Pequenos Prazeres - "Migas Gatas"

Hoje vou comer umas belas "Migas Gatas", feitas, na perfeição, pelo meu pai que ainda guarda os segredos da cozinha tradicional alentejana. Este prato, oriundo do Norte Alentejo, é uma delícia que convida um bom vinho e, se possível, uma boa sesta. As migas são um prato típico do "desenrasca", podendo ser feito com vários ingredientes e acompanhantes (na imagem "Migas à Alentejana", com carne de porco frita).
Eis um pequeno prazer, aproveitemo-lo.

Ingredientes:
• Uma cabeça de alho
• Uma posta de Bacalhau
• Pão Caseiro (duro)
• Sal q.b.
• Azeite

Preparação:
Coza a posta de bacalhau depois de previamente demolhada. Enquanto isso descasque o alho e pique-o, corte o pão em pequenas fatias, muito finas.
Coloque o pão já cortado numa tigela grande ou numa terrina, desfie o bacalhau e coloque em cima do pão, assim como alho já picado, o sal (a gosto) e o azeite, depois regue tudo com a água do bacalhau ainda a ferver. Com a colher de pau, envolva tudo muito bem, para que o pão fique bem ensopado.

Os "POW" portugueses... na Índia

O que é o conceito inglês "POW"? Muitos de vós sabeis que é o acrónimo de "prisioners of war". E a que propósito vem este acrónimo ligado aos portugueses e à Índia?
Simples e esquecido pela história. No final dos anos 60, Portugal estava embrenhado naquilo que ficou conhecido como a guerra colonial e, na óptica de defesa dos territórios, havia militares portugueses espalhados pelos vários pontos de "pseudo-império", Goa, Damão e Diu, incluídas, apesar de apenas pensarmos, regra geral, que o conflito se resumiu a territórios em África.
Aquando da tomada dos territórios por parte da União Indiana, os militares portugueses ficaram detidos em campos de prisioneiros, com arame farpado à volta, por mais de 5 meses. Poder-se-á pensar que o problema era do lado da União, no entanto, estes jovens soldados portugueses estavam presos devido à falta de iniciativa por parte do governo de Lisboa que, inclusive, proibiu o repatriamento.
Muitos destes soldados voltaram à metrópole como proscritos, pois presenciaram o inevitável numa altura em que a propaganda colonialista não podia ser contradita.
Muito mais há a dizer sobre este assunto, e, principalmente, fazer justiça histórica para com os mortos e sobreviventes, como foi a tentativa do documentário ontem emitido na 2.
Em 2000, o então ministro da defesa português, continua a desmentir o passado e hoje caminha-se para o esquecimento. É assim a história recente portuguesa.

The Straight Story


Richard Farnsworth, neste encantador e humano filme de David Lynch, interpreta a personagem real Alvin Straight, que, no declínio da suas capacidades físicas devido à idade, decide empreender uma viagem de reconciliação com o seu irmão e, num sentido mais lato, com o mundo que o rodeou. Peculiar é o meio de transporte disponível, um velho cortador de relva, ou mini-tractor, com um atrelado cheio de memórias e mágoas.
O filme não é recente, mas é certamente um bom momento que passamos em frente ao ecrã. Não é de admirar que a crítica tenha sido praticamente unânime.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Letters from Iwo Jima



Um jornalista do "Expresso" denominou-o "o último realizador clássico", evidenciando na sua obra um claro intertexto "fordiano". Apesar de não conhecer a obra, ainda não estreou na Europa, penso que a dimensão histórica e humana será a grande tónica desta película que, ao invés do anterior e antagónico, "Flags of our Fathers", aborda o ponto de vista nipónico daquela que foi uma das mais sangrentas batalhas da Segunda Guerra Mundial. Eastwood, apesar de clássico na estética, é um profundo observador da natureza humana com a óptica da "velha raposa". Fala-se que o realizador "mais duro" da história do cinema está a envelhecer mas arguto na produção. Eis um claro exemplo de que a idade é um posto e que a criatividade não tem limites geriátricos, Eastwood é um bom exemplo e faz questão de nos lembrar disso.

La Frontera - El Límite


Lembro-me desta banda a fazer um dueto, no início dos anos 90, com os GNR na canção "sangue oculto". Hoje estou a escrever ao som de "El límite". Eis uma recordação que a internet me permitiu revisitar. Boa Noite.

"Escucha bien, mi viejo amigo
no sé si recordarás
aquellos tiempos ahora perdidos
por las calles de esta ciudad
Leímos juntos libros prohibidos
Creímos que nada nos haría cambiar
Vivimos siempre esperando una señal
En el límite del bien (el límite del bien)
En el límite del mal (el límite del mal)
Te esperaré
en el límite del bien y del mal (BIS)
Es duro estar tan abatido
cuando no sientes el dolor
es como clavar un cuchillo
en lo más hondo del corazón
Escucha bien, mi viejo amigo
Nunca olvidé nuestra amistad
La vida es sólo un juego
en el que hay que apostar si quieres ganar
En el límite del bien (el límite del bien)
En el límite del mal (el límite del mal)
Te esperaré
en el límite del bien y del mal (BIS)
No es difícil encontrar
el paraíso en la oscuridad
La fortuna viene en un barco
sin rumbo ni capitán
Escucha bien, mi viejo amigo
si algún día nos volvemos a ver
sólo espero que todo sea como ayer
En el límite del bien (el límite del bien)
En el límite del mal (el límite del mal)
Te esperaré
en el límite del bien y del mal (BIS)"

300

Quando estudei História da Pedagogia e da Educação (uma cadeira que achei fascinante), recordo-me de ter um sentimento amor-ódio com o tipo de educação preconizado pela cidade-estado da antiguidade clássica, Esparta. A educação para a guerra e para a submissão ao totalitarismo do estado, nada que eu despreze mais, mas também o teor físico e marcial que poderá ser proveitoso na educação dos jovens. Perece uma contradição, mas não é. Principalmente para os estudiosos das filosofias marciais.
No entanto, não é sobre essa dicotomia, provocada por um sentimento que tenho perante a história, que quero reflectir. Frank Miller, conhecido autor de BD (com especial destaque para a série "Sin City"), elaborou uma obra da nona arte baseada num acontecimento da antiguidade que é uma mostra de heroísmo guerreiro e estratégia militar. Trata-se de uma adaptação, de extrema qualidade, da batalha de Termópilas. Esparta foi fundamental neste conflito, rezando a lenda que foram 300 espartanos que detiveram os avanços Persas sob o comando de Leónidas.
A "graphic novel", galardoada em vários festivais, é uma obra digna dos feitos da Antiguidade e, apesar de não me identificar com este tipo de organização educativa e estatal, perco-me na glória destes 300 guerreiros que a história não esqueceu.
Está para breve uma adaptação cinematográfica, pode ser que não se perca a essência da obra. Em Portugal está editada pela Norma Editorial, bem conhecida dos bedéfilos espanhóis.

Raindrops Keep Falling on My Head (better... window)


Raindrops keep fallin' on my head
And just like the guy whose feet are too big for his bed
Nothin' seems to fit
Those raindrops are fallin' on my head, they keep fallin'

So I just did me some talkin' to the sun
And I said I didn't like the way he got things done
Sleepin' on the job
Those raindrops are fallin' on my head, they keep fallin'

But there's one thing I know
The blues they send to meet me won't defeat me
It won't be long till happiness steps up to greet me

Raindrops keep fallin' on my head
But that doesn't mean my eyes will soon be turnin' red
Cryin's not for me
'Cause I'm never gonna stop the rain by complainin'
Because I'm free
Nothin's worryin' me

It won't be long till happiness steps up to greet me

Raindrops keep fallin' on my head
But that doesn't mean my eyes will soon be turnin' red
Cryin's not for me
'Cause I'm never gonna stop the rain by complainin'
Because I'm free
Nothin's worryin' me

Boa Semana!

Violência na estrada e Boas Festas


Já não é preciso escrever mais sobre as normas de conduta que se verificam nas estradas portuguesas, contudo não é de mais relembrar algumas advertências a ter... A sinistralidade em Portugal continua e nós, cidadãos portugueses, continuamos a ser deseducados quando nos sentamos ao volante. Não vou estar aqui a falar do código da estrada e a todas as regras que temos de obedecer, porém, especialmente uma, convém falar: falar ao telemóvel.
Pois é de todas as regras que não são cumpridas esta é de longe a que eu mais assisto. Caso eu fosse um regente pela lei e pela grei, se multasse os condutores que falam ao telemóvel, a 120 euros cada já podia dizer que me tinha saído o totoloto.
Para os que ainda teimam em falar ao telemóvel vou propôr-lhes um pequeno teste. Quando estiverem a conduzir façam uma contagem decrescente a partir de 100 de três em três. Vejam se passam no teste. Boa sorte caso consigam! O nosso cérebro não consegue processar dois raciocínios ao mesmo tempo. Verifiquem isso mesmo ao fazer outro teste, a saber: Sentados, desenhem círculos com a perna direita no sentido dos ponteiros do relógio, depois tentem com a mão direita escrver o número seis na atmosfera (isto é, descrever o seis).
Bom Natal e um próspero Ano Novo com muito cuidado na estrada.
Festas Felizes!

Natal pela paz...


O Natal é considerado uma época de extrema hipocrisia, consumismo desenfreado e ralações baseadas quase que num capitalismo imperialista de marcas, marketing, franchising e todas essas merdas que nada nos influenciam na nossa ascendência de caçadores recolectores...
Todavia, apesar da hipocrisia desprezível, é para muitos (como eu) uma época mágica que nos remete para lembranças da infância e para sonhos de um mundo melhor. Reflicto acerca deste período como uma hipótese de, no meio de tanto materialismo, algumas pessoas fazerem uma boa acção, poderem, devido às circunstâncias, mostrar que são humanos, no fundo, no fundo...
Este vídeo junta as fotos de Sebastião Salgado à música de John Lennon e talvez nos ajude a pensar, durante todo o ano, que só por cá passamos uma vez e que poderemos deixar isto um pouco melhor do que o encontrámos...

terça-feira, dezembro 12, 2006

Hard Candy e "Eu, Carolina"

Aconselho a todos um magnífico filme: Hard Candy. Nem digo mais nada!

Também aconselho o livro da Carolina Salgado para leitura de sanita! Muito bom! Tem imensas partes humorísticas diversas. Li uns pequenos extractos pois pensei que os Gato Fedorento estavam a inventar aquilo tudo mas, de facto, é bem verdade! Fiquei impressionado!
Já li o livro num tempo recorde! A escrita é fácil de compreender mas o que vem lá escrito é difícil de entender. Se o que vem lá escrito for verdade então o país do mundo do futebol está mesmo podre. Como adepto do FCP não ponho as mãos no fogo pelo Pinto da Costa nem por nenhum outro elemento da SAD. Por incrível que pareça vou ver o jogo no próximo Domingo ao Dragão pois já tinha o bilhete comprado. Vou ver qual a reacção dos adeptos. Se as acusações forem verdadeiras então estamos perante uma grave falha judical no nosso país. Já nem sei o que dizer mais, apenas que a Carolina abusou no que diz respeito às estórias da vida privada que escreveu no livro.
Vou ao Dragão com a sensação que estou a contribuir não para ver um jogo de futebol mas para um jogo de matrecos!
Que se faça justiça eu acredito nela!

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Retrato do trabalho publicado no Abrupto!

Amigos, perdoem o entusiasmo infantil, mas o Pacheco Pereira publicou uma foto tirada cá pelo "mangas" na rubrica "Retratos do Trabalho" do blog, mais lido de Portugal, "Abrupto". Não é nada de especial, mas retrata a pouca preocupação com a segurança na construção civil. Podem dar uma vista de olhos em http://abrupto.blogspot.com.

Parabéns Tiago!


Este post é dedicado ao meu primo Tiago por mais uma vitória académica! Como dizia o outro: "A sorte protege os audazes"! Um abraço!

domingo, dezembro 10, 2006

Pinochet morreu sem ser condenado



Baltazar Garzon, o juiz paladino dos direitos das vitimas, bem tentou... Pinochet morreu sem ser condenado. "A história mostra que os ditadores nunca acabam bem", disse o próprio, infelizmente este acabou muito tarde, dando tempo para muitas atrocidades.

Neste Natal, não te esqueças de reciclar!

Este Natal podemos ter em atenção alguns problemas ambientais que poderemos minimizar para que possamos passar neste planeta muitos mais Natais! É só um pouco de paciência e boa vontade (de preferência para o resto do ano também!).
Já agora, pessoal da tradição natalícia portuguesa, não se esqueçam que o "fiel amigo" está em vias de extinção. Optem por as postas de bacalhau grandes, pois reduz-se a hipótese de ser um peixe que ainda estava em desenvolvimento!

A história do Galo que se tornou Couve



Era uma vez um galo que, apesar de ser bom artista, excelente cantor de world music, dado aos petiscos e ao bom sol que atrai os turistas, decidiu ser uma couve, subsidiada, a fundo perdido, por os grandes vegetais da Europa. E foi assim, há 20 anos atrás, que, este galo, maltês, vadio, de bota rota e voz rouca, se tornou couve de Bruxelas num cozido em que, de vez em quando, lá tem de mamar com o chouriço no meio das suas folhas para dar sabor.
Mas nem tudo é sacrifício! Esta couve muitas vezes azeda o caldo, corrompe o paladar, desviando os subsídios para comprar caldos "knorr" (passo publicidade), para ir acompanhar outras iguarias em cozinhados que deveriam ser servidos na prisão ou a dirigentes desportivos. Há chefs que aconselham que esta couve seja única e exclusivamente cozinhadas à semelhança das batatas da Irlanda, isto é, "a murro". Está provado que a longo prazo apura o sabor, evitando a perversão dos manuais de cozinha!

sábado, dezembro 09, 2006

Novas configurações - Importante!


Amigos colaboradores dos "senderos", devido a "upgrades" no blogger, têm de actualizar a vossa conta para que possam continuar a participar neste nosso projecto! O processo é simples, sigam as instruções ou então vão a http://beta.blogger.com! Espero que actualizem as vossas contas no blogger pois este blog não poderá existir sem a vossa colaboração!

Clássicos em Banda Desenhada - Biblioteca RTP

Esta colecção em BD remonta a 1986, isto é tem vinte anos, quando se davam os primeiros pessoas na pesquisa da nona arte como recurso pedagógico. Só tive acesso a alguns exemplares desta colecção, que creio terem uma qualidade, ao nível do guião e dos desenhos, bastante aceitável, num bazar de livros manuseados mas em bastante bom estado.
Pegar em obras emblemáticas da literatura universal e adaptá-las à realidade de uma história em quadradinhos é análogo ao que se faz com a sétima arte, só que com menos mediatismo, no entanto é possível, principalmente em mercado editoriais de língua inglesa e francesa, aceder a este tipo de obras e, quem sabe, abordar temáticas por vezes aborrecidas na literatura convencional de uma forma interessante e quase coloquial...
Quem tem contacto permanente com os mais jovens pode aproveitar este recurso simples e tentar incentivar para a leitura, despertando a curiosidade e utilizando o livro de forma activa. É possível, nesta colecção, encontrar adaptações de obras como: "Ivanhoe", "White Fang", "War of Worlds", "Tom Sawyer", "Moby Dick", "Lord Jim" e muitos outros. É também possível, em todos os exemplares, utilizar sugestões para exercícios de interpretação, com perguntas bem redigidas e um pequeno anexo com léxico pertinente na obra e no contexto da língua portuguesa.
Durante alguns anos a RTP, prestou este tipo de serviço, apadrinhando inúmeras colecções de índole cultural. Quanto a mim, um verdadeiro contributo ao serviço público que um canal de televisão estatal deve prestar.

Um olhar feminino pelos meandros do Boxe...

Há já algum tempo que não lia nada ligado ao mundo do boxe, que tanto me fascina, até há pouco ter encontrado numa feira do livro um abra deveras interessante. Para Joyce Carol Oates, neste ensaio peculiar dá-nos a possibilidade de olhar através da perspectiva feminina, profundamente informada, sobre o mundo do pugilismo e as estranhas personagens que nele habitam.
Com mais de 20 anos, sem nenhuma "Million Dollar Baby" no horizonte, esta obra mostra ao leitor a complexidade desta manifestação tida como exclusivamente masculina.
Lê-se numa noite. Por ironia tive de a ler à luz da lanterna, como nos tempos de infância em que lia às escondidas após a hora de deitar...

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Bons Exemplos

Nos tempos que decorrem, infelizmente, passamos o tempo a ouvir e a criticar o governo e as autarquias pelas suas politicas, obras, etc.
Contudo, devemos também louvar os bons exemplos e traze-los à “Luz do Dia”, quem sabe alguém poderá ler este Post e ficar um pouco mais esclarecido.
Bem, toda esta conversa, porque gostaria de congratular a Câmara Municipal De Vila Viçosa. Passei por lá e consegui ver que esta autarquia tem nas suas equipas Pessoas Portadoras de Deficiências.


È de facto impressionante como numa autarquia de reduzidas dimensões estas pessoas realizam os mais diversos serviços.
Num dos museus mais emblemáticos, um dos guias é especial. Sim especial! Especial por ter oportunidade de desempenhar uma função com toda a dignidade e capacidade, de uma forma brilhante. O que o torna especial, é sem dúvida, o poder integrar os pequenos 18% de deficientes que trabalham neste país!
Um grande bem-haja a esta Câmara municipal