Apesar de estarem sempre no meu coração, esta quarta-feira, numa exposição no “Portugal dos Pequenitos” em Coimbra, recordei-me muito bem dos meus avós maternos, em especial a minha avó, e tudo aquilo que representam na minha memória infantil.Deve ser comum a muitos dos que foram praticamente criados pelos ou com os avós as recordações daqueles momentos simples que nos fizeram felizes e que, talvez, nos tenham feito o que somos actualmente.
Felizmente, ainda os tenho na minha companhia, “velhinhos” mas com características que ainda me remetem para os verões e fins-de-semana da minha infância. Este livro ilustrado, da autoria de Luís Silva, “O Livro da Avó”, tem imagens que bem poderiam ser da minha infância, desde os lanches pela tarde com os amigos do pátio, as brincadeiras sem fim, o cheiro da minha avó e o calor do seu abraço… o seu colo que é tão diferente do da minha mãe.
Felizmente, ainda os tenho na minha companhia, “velhinhos” mas com características que ainda me remetem para os verões e fins-de-semana da minha infância. Este livro ilustrado, da autoria de Luís Silva, “O Livro da Avó”, tem imagens que bem poderiam ser da minha infância, desde os lanches pela tarde com os amigos do pátio, as brincadeiras sem fim, o cheiro da minha avó e o calor do seu abraço… o seu colo que é tão diferente do da minha mãe.
Mas de todas as gravuras, aquela que mais me toca é uma imagem simples, talvez a minha verdadeira saudade, em que me lembro como olhava pelo vidro traseiro do 127 do meu pai e via o acenar da minha avó cada vez mais longe. Era a tristeza do Domingo e dos finais das férias… ficava sempre o carinho e a vontade de deixar a minha rotina da primária e voltar para o dia-a-dia do pátio dos meus avós…
Como era bom acordar com a minha avó já na lida da casa e com o cheirinho de torradinhas a tostar na velhinha torradeira “Lena”, nunca houve melhores pequenos-almoços no mundo…
Como gostaria que mais crianças fossem amadas como eu fui…
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