Aqui ando por terras da Invicta a tentar melhorar-me como profissional, mas, dadas as carências do mundo académico em Portugal, que já não recordava como hipócrita e pedante, as aprendizagens são raras. Felizmente, neste ambiente quase surreal, os conhecimentos, as pessoas que cruzam o nosso caminho, fazem com que nós nos tornemos, nem que seja por escassos minutos, melhores seres humanos. Neste contexto, e sem nenhum desprimor para com os meus, melhor dito, minhas colegas, tive o prazer de travar amizade com um colega comprometido com várias coisas que admiro, por outras palavras, um homem comprometido com a educação, com a animação sociocultural e desenvolvimento sustentável da sua comunidade e, como se não fosse suficiente, comprometido com a música popular brasileira, trata-se do professor humanista e artista precursor do Bossa-Rap, Vinicius Terra.
Carioca de gema, humilde, como é apanágio de quem faz porque o amor vem primeiro que o interesse, simpatia evidente na sua discrição, este amigo (permite-me que te chame amigo), este exemplo, fez-me ver que, apesar de tudo, dos contratempos e ironias da profissão, ser professor, para além de vocação, cada vez mais é uma missão social, um constante exemplo para a comunidade que nos acolhe.
Carioca de gema, humilde, como é apanágio de quem faz porque o amor vem primeiro que o interesse, simpatia evidente na sua discrição, este amigo (permite-me que te chame amigo), este exemplo, fez-me ver que, apesar de tudo, dos contratempos e ironias da profissão, ser professor, para além de vocação, cada vez mais é uma missão social, um constante exemplo para a comunidade que nos acolhe.
Obrigado Vinicius, foste o melhor que este curso (dito de actualização do PLE) me proporcionou. Lembraste-me do que tenho nas mãos! Força aí cara!
Vejam a sua página, as suas músicas e o que se diz da sua pessoa em:
http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=350438705
“Mais do que professor poeta e rapper, Vinícius Terra é um artista que transforma sua jornada diária em música. A MPB nunca teve um ‘cheiro’ tão forte de rap... Como bom amante da literatura, traz a sutileza da poesia bossanovista para a roupagem rap que ele escolheu. O hip hop nunca esteve tão tupiniquim. E se não fosse por esse, o Brasil jamais teria uma união tão perfeita da bossa nova com o rap”. (programa Café & MPB – TV JB)
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