Hoje, há momentos, estive na festa de Natal do meu filho. Os seus dois anos alegremente dançavam ao som do pop natalício importado da terra dos Saxões.
Estava feliz, está feliz. Sei que é inocentemente feliz.
Iniciámos a nossa história de família, avô.
Estou longe.
Custa-me não poder dizer-te que o vejo crescer assim.
Custa-me saber que estás aí e eu aqui, sem te dar notícias do nosso Benfica e do meu Real Madrid. Estou desatualizado.
Sabes que o sobreiro foi considerado árvore nacional? Também eu me ri. É o mesmo que considerarem um alentejano património da humanidade!
Tu és o meu património. Sê-lo-ei de alguém?
Não. É melhor não sê-lo.
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