Durante muitos anos, parte do meu dia-a-dia tinha de se viver longe da Elsa. Hoje não é assim. Os expressos fizeram parte da nossa vida, os seus assentos duros e de cabeceiras brancas, renováveis viagem a viagem, acomodaram a tristeza da despedida mas também a alegria de voltar a quem se partiu.
Há algo nesta fotografia, é difícil de explicar agora reencontrada oito anos depois, que quis que a voltasse a contemplar. Não é um prenúncio de voltar à estrada, da qual me perece que nunca deixaremos, mas o confirmar que é a ela que volvidos estes anos quero continuar a voltar...
A pé, de carro, na rede de expressos...
Sem comentários:
Enviar um comentário