28/X/2025: O catolicismo em que habitou parte da minha infância e juventude dotou-me de poucas hagiografias. Contam-se pelos dedos de uma mão: São Tiago, São Francisco Xavier, Santo Inácio de Loyola, São Cristóvão e, o primeiro de todos, graças a histórias contadas pela minha mãe, São Francisco. No entanto, o santo de Assis ficou nessa esquina do tempo onde tudo o que é pequeno é puro e belo, e prestei mais atenção à vocação missionária e ao conhecimento dos jesuítas. Decantei-me pelo espírito peregrino de Santiago de Compostela e nunca deixei de me lembrar dessa humilde medalha de São Cristóvão nos tabliers cheios de pó dos carros de muitos do meu bairro.
O Mestre Ruy Ventura conhece-me, sabe que os nossos substratos têm componentes orgânicos em comum, e estou-lhe imensamente grato por me incluir ao seu lado (e ao de poetas e referentes como Álvaro Valverde, António Cândido Franco, João Rasteiro, José Kozer, José Luís Peixoto, Nuno Matos Duarte ou Victor Oliveira Mateus, sem desprimor pelos demais, embora esteja mais familiarizado com as obras dos citados) e por publicar o meu Cântico do Vazio e do Todo, resgatado do baú desse amigalhaço nipónico do Corto Maltese que dava pelo nome de Enishi Yutui.
Fica como nota que, quando o nosso organizador nos desafiou a honrar os 800 anos do Cântico das Criaturas, ainda contávamos com a presença física de outro que elevou o legado de Francisco de Assis melhor do que qualquer um de nós: o Papa Francisco. Esta publicação, com o selo da Officium Lectionis, é em sua memória. A mesma pode ser adquirida no seguinte link: https://officiumlectionis.pt/produto/ruy-ventura-org-canticos-do-cantico/
28/X/2025: El catolicismo en el que habitó parte de mi infancia y juventud me dotó de pocas hagiografías. Se pueden contar con los dedos de una mano: Santiago, San Francisco Javier, San Ignacio de Loyola, San Cristóbal y, el primero de todos, gracias a historias contadas por mi madre, San Francisco. Sin embargo, el santo de Asís quedó en esa esquina del tiempo donde todo lo pequeño es puro y bello, y presté más atención a la vocación misionera y al conocimiento de los jesuitas. Me incliné por el espíritu peregrino de Santiago de Compostela y nunca dejé de recordar aquella humilde medalla de San Cristóbal en los salpicaderos llenos de polvo de los coches de muchos de mi barrio.
El maestro Ruy Ventura me conoce, sabe que nuestros sustratos tienen componentes orgánicos en común, y le estoy inmensamente agradecido por incluirme a su lado (y al de poetas y referentes como Álvaro Valverde, António Cândido Franco, João Rasteiro, José Kozer, José Luís Peixoto, Nuno Matos Duarte o Victor Oliveira Mateus, sin menosprecio por los demás, aunque esté más familiarizado con las obras de los citados) y por publicar mi Cántico del Vacío y del Todo, rescatado del baúl de ese amiguete nipón de Corto Maltés que respondía al nombre de Enishi Yutui.
Cabe señalar que, cuando nuestro organizador nos desafió a honrar los 800 años del Cántico de las Criaturas, aún contábamos con la presencia física de otro que elevó el legado de Francisco de Asís mejor que cualquiera de nosotros: el papa Francisco. Esta publicación, con el sello de Officium Lectionis, está dedicada a su memoria. Puede adquirirse en el siguiente enlace: https://officiumlectionis.pt/produto/ruy-ventura-org-canticos-do-cantico/




Sem comentários:
Enviar um comentário