Nestes últimos dias que estive a visitar a Holanda, tive que viajar na Transportadora Aérea Portuguesa (TAP), uma vez que não conseguimos voos “low-cost” dignos desse nome. Um dos argumentos que nos levou a optar pela TAP foi a possibilidade de um “lanchinho” a bordo que geralmente nas “Easyjet”, “Ryanair” e companhias não é possível…
No entanto, no voo das 7.00h nada disso foi possível devido a uma nova política de redução de custos na empresa. Eu já tinha pago 3 bilhetes com direito a tal. O que fazer? Reclamar em pleno voo. Impresso de reclamação preenchido pela tinta negra da minha Bic sem esperança de ser ressarcida…
Mas na TAP nem tudo são ausências de merenda e cafezinhos. No meio de publicidade a relógios de mais de 4000€, perfumes e bijutaria “up in the air”, a TAP tem uma revista “UP” que me surpreendeu com uma entrevista aos irmãos Salomé (Janita e Vitorino), com artigos interessantes e com crónicas do Gonçalo M. Tavares e do José Luís Peixoto.
Já que não me deram de comer e paguei (por 3!), decidi fazer-me acompanhar em terra pela “Up”, analisando-a posteriormente, e atentamente, na tranquilidade do meu quarto de banho. Não foi um delito (como o que teremos cometido com a manta vermelha?) porque acho que elas estão lá para que as levemos…
Aqui está a crónica do José Luís. “Zé”. Esse nome com o qual qualquer português está tão familiarizado.
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