Gosto de ler, pensar e escrever nesta espécie de jardim sem flores, fitando as oliveiras. Como eu, são alentejanas exiladas que, apesar do desterro, vão agarrando a terra com as raízes, produzindo rebentos, resistindo a podas sem tino, produzindo fruto que só alguns aproveitam. Sobreviveram ao deserto e à barragem, mas tiveram de migrar. Também eu, se me permitem.
Ruy Ventura (24 de Julho de 2015)
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