Bem que duas
gamboas lhe lobrigo;
Dá leite, sem
ser árvore de figo,
Da glande o
fruto tem, sem ser sobreiro:
Verga, e não
quebra, como o zambujeiro;
Oco, qual
sabugueiro, tem o embigo;
Brando às
vezes, qual vime, está consigo;
Outras vezes
mais rijo que um pinheiro:
À roda da raiz
produz carqueja:
Todo o resto do
tronco é calvo e nu;
Nem cedro, nem
pau-santo mais negreja!
Para carvalho
ser falta-lhe um u;
Adivinhem agora
que pau seja,
E quem
adivinhar meta-o no cu.
Bocage
Ah, grande Bocage, "o putanheiro. Passou vida
folgada, e milagrosa; comeu,
bebeu, fodeu sem ter dinheiro!" E hoje, serve-me de auxílio, inspiração e bibliografia para esta minha labuta docente. És grande!!!
Boa noite e até amanhã!
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