“Nem todos os dias se quer ouvir uma estaladiça fuga de
Bach, ou amar uma mulher suculenta, mas todos os dias se quer comer. A fome é o
único desejo reincidente. A visão acaba, o sexo acaba, o poder acaba – mas a
fome continua”.
É baseado nesta premissa que se baseia o delicioso livro de
Luís Fernando Veríssimo “O Clube dos Anjos” que me chegou às mãos através do
critério literário, sempre certo, do meu querido Henrique Jorge.
Afinidades animais, perspectivas de morte no prazer da gula,
e “o desafio filosófico da gastronomia: a apreciação que exige a destruição do
apreciado”.
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