Arregaçada manga
Queimado suor no
antebraço
Descobre cicatrizes
que já não se esforçam por se ocultar.
Actrizes de um palco duro,
Aberto a pulso e machadada,
Dessas que nunca serão premiadas
Nem com um fútil aplauso de gala.
Descobre-se o tempo no mecanismo,
Aberto no botão de punho do empirismo.
As mãos, em pontas de dedos com espinhas saídas de cima
De unhas feridas, abrem a fivela do passado tapado num
relógio.
As lâminas distinguidas, arremangados fantasmas do meu desígnio,
do dia do meu suicídio.
(Thinking
of Tom Joad)
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