sexta-feira, março 30, 2007

A ditadura segundo Agostinho da Silva


Estou a ler um fantástico livro do Fernando Dacosta, "Máscaras de Salazar", agora que está tanto na voga o "nosso" antigo ditador!
Gostaria de partilhar a genial definição que o nosso filósofo, o nosso Jean Paul Sartre português, Agostinho da Silva se pronunciou sobre a ditadura: "Portugal partiu uma perna. Ele foi o gesso. Fez comichão, irritou, deformou. Quando a fractura ficou curada, o emplastro caiu e o País recomeçou a andar".
Fim de citação. Não acham maravilhoso?

quinta-feira, março 29, 2007

Repto Literário


O meu amigo e companheiro Hilário Jiménez, há dois dias, fez-me um repto a partir do seu blog "AUSENCIAS" que consiste em abrir o livro que tenhamos mais cerca de nós, na página 139, e transcrever as cinco primeiras linhas do segundo parágrafo. Depois desta tarefa, passamos a "batata quente" a outros três companheiros...
Eu vou alinhar...
O livro mais próximo que tenho, de título "Os Herdeiros do Vento", da autoria de Joaquim Pessoa, é uma constante na minha vida de nómada. Ora aqui vai...
"Clitie é um ramo de laranjeira em flor. Rodoguna é como um torrão de Almíscar de Alexandria.
À Frágil Aretusa comparo-a com um delicado ramo de flor-de-lis, anémonas e violetas. E a Circe com um pouco de essência de rosas.
Mas tu, Nerina, tu és um cacho de diáfanas moscatéis, que eu saboreio bago a bago até me embriagar."

"Gracias amigo mío". Passo o testemunho aos meus amigos Pedro Cuadrado, Carmen Rojas e Ricardo Paredes. Isto até tem a sua graça... uma interacção amistosa com literatura à mistura... Espero que aceitem o repto. Um abraço

Olivos con más de 600 años en Carbajo (Extremadura)...



En Carbajo, un pueblo perdido en las margenes del Tajo, lo olivos subsisten a las agruras del tiempo... No hay memoria más importante que la de la naturaleza y la de los árboles es una rareza por sus raízes profondas...

segunda-feira, março 26, 2007

Los telespectadores de Portugal eligen al dictador Salazar como la figura histórica más importante del país


El dictador Antonio de Oliveira Salazar, que gobernó Portugal entre 1932 y 1968, ha ganado una votación popular para elegir a los "grandes portugueses" de la historia promovida por el canal estatal de televisión de Portugal. Salazar ha obtenido el mayor número de votos en el concurso de la Radio Televisión Portuguesa (RTP) que concluyó esta madrugada tras varias semanas de debates en el aire y con una participación de 160.000 personas.
El dictador ha superado en la votación al histórico líder comunista luso Alvaro Cunhal, que ha obtenido el segundo puesto, y a Aristides de Sousa Mendes -tercero-, un diplomático que ayudó en su llegada a Portugal a miles de judíos perseguidos por la Alemania nazi, en contra de las órdenes del propio Salazar.
La votación portuguesa ha seguido el modelo de otras similares llevadas a cabo en varios países europeos como el Reino Unido, donde ganó el que fuese primer ministro Winston Churchill, o Alemania, donde el ex Canciller Konrad Adenauer fue el preferido.
Los portugueses han optado por elegir a Salazar como el primero de los grandes personajes del país, por delante también de figuras históricas como Afonso Henriques, el primer rey luso, o Luis de Camoes, considerado el más importante de los poetas nacionales.
El resultado de la consulta ha causado sorpresa en algunos sectores de la sociedad lusa, dado que Salazar es el símbolo de los casi 40 años de una dictadura que aisló a Portugal del resto del mundo. Analistas políticos han destacado hoy que muchos portugueses de mediana edad, a veces descontentos por la marcha económica del país, sienten simpatía por la figura del dictador, hijo de agricultores y nacido en abril de 1889. Pero su memoria parece haber logrado también atraer a sectores más jóvenes, que ni siquiera le conocieron.
El politólogo André Freire ha mostrado su preocupación por la elección de Salazar como el primero de los grandes portugueses, al tratarse del icono del llamado Estado Novo que él fundó como una dictadura de corte fascista.
Salazar fue el continuador del régimen militar que en 1926 encabezó el mariscal Antonio Carmona, que depuso a Sidonio Pais. Nombrado en 1928 ministro de Finanzas y, tras conseguir superávit en las cuentas públicas, Salazar fundó en 1930 el partido Uniao Nacional, paso previo a la toma de poder definitiva en abril de 1932 como presidente del Consejo gobernante.
El dictador hizo ratificar una nueva constitución un año después, con una abstención del 40% del electorado, y mantuvo la neutralidad de Portugal en la Segunda Guerra Mundial. Sin embargo, no logro evitar la pérdida de la India portuguesa, en 1962, ni la guerra colonial en África, que supuso el fin del Imperio luso en los años setenta del pasado siglo. En 1968, una grave enfermedad obligó a Salazar a dejar el poder y fue sustituido por Marcelo Caetano, al que derrocó la revolución de los claveles en abril de 1974.

In El País

Para mi es una verguenza. No hay memória histórica... elegir un dictador... un programa de la cadena publica pago por el dinero de los demás portugueses. Yo solamente digo: "25 de Abril SEMPRE! FASCISMO NUNCA MAIS!"

Stalin ha roto sus piernas


Una metáfora a las ideologias... Stalin ha roto sus piernas en el olvido de la isla de Cacheu...
Foto de Elsa Lopes.

domingo, março 25, 2007

Ter tudo, não tendo quase nada...


Mais uma foto cortesia de Elsa Lopes. No meio do mato correm crianças felizes descalças. Por aqui não há fome, a vida é simples mas não está corrompida o que faz um sorriso ser despretensioso e puro... há gente que paga para poder viver assim (nem que seja ao fim-de-semana organizado por uma empresa de animação...), eu apenas opino, sem ideias preconcebidas, porque é que estas crianças não podem escolher como querem viver no futuro... esse livre-arbítrio não existe por estas terras apesar de, como disse Rousseau, estarem naturalmente bons, sem a sociedade que os corrompa. Se ao menos pudessem ver o outro lado, poderiam sempre dar valor ao que têm...

A mão que indica o caminho...


Não acredito que esta arte de imortalzar momentos em imagens de megapixeis ou nitrato de prata dependa de objectivas caríssimas ou de aparelhos "XPTO" (claro que, tecnicamente, ajuda, mas não é assim tão redundante.
Esta fotografia, tirada com a velinha Pentax de 2 megapixeis, "congelou" o presente africano perto da fronteira entre o Senegal e a Guiné-Bissau em que uma mão, com sulcos de experiência, indica o caminho a um grupo de turistas europeus...
O mérito é todo de Elsa Lopes e do africano anónimo que lhe permitiu tão peculiar ponto de vista desse continente tão negro quanto as suas mãos...

sexta-feira, março 16, 2007

O meu tempo livre!

Não tenho lá tido muito tempo para colocar um post... Isto de dar aulas, corrigir testes e blá blá blá onde a ministra pensa que os professores são os maus da fita no ensino rouba muito tempo aqui ao people! Tenho bué que fazer durante uma semana, apenas às sextas feiras tenho um pouco de tempo livre e é porque hoje vou dar teste! Bem, gostei de todos os posts e parece que me fazem transportar para o Mundo! Mais parece que vivo isolado numa ilha onde tudo à minha volta é só papelada! Está a chegar ao fim o 2º período e felizmente vou poder repousar um pouco a mente, mas sem parar, sem parar! Mar adentro!! Mar adentro!!
Abraços a todos!

quarta-feira, março 14, 2007

Irão Vs Esparta (A batalha fora de tempo)


Não bastou o sangue da batalha de Termópilas entre Esparta e a Pérsia e, agora, no rescaldo da “premiere” do filme “300” (adaptação homónima da “graphic novel” de Frank Miller), a nação iraniana declara que é mais um golpe do ocidente para denegrir a imagem dos povos oriundos do médio oriente. Não digo que não exista esse tipo de propaganda (principalmente por parte de um executivo cujo líder terminou a sua visita à América do Sul), mas, apesar de não ter visto o filme, já li o livro e não creio que tal seja justo quer para a obra, para o autor e para todos os que se interessam e acreditam na liberdade artística. No entanto, fica a nota, o carácter heróico dos espartanos e do seu líder, presentes nesta obra, não fazem justiça às atrocidades cometidas por esta nação helénica… felizmente que Atenas permaneceu e Esparta pereceu… tudo em prol do estado…

segunda-feira, março 12, 2007

O "efeito Axe" do Pauleta...


Eis o amigo Pauleta, jogador português, que poucos golos marcou pela selecção "tuga" nos últimos jogos da sua carreira, no entanto marcou a semana passada o meu "benfas"... Enfim, reparem no efeito que os jogadores "tugas" têm no seio, melhor, nos seios das mulheres... Eu imagino se isto um dia se passa com o Cristiano Ronaldo...
Um abraço... isto serve para aligeirar de novo os nossos "senderos"... ultimamente têm sido caminhos muito pesados...

LOS HÉROES

En una manifestación multitudinaria de la derecha, compuesta en su mayoría por gente de ideas conservadoras muy legítimas, bastará con que en ella se introduzca un grupo franquista con la bandera preconstitucional, con gritos e insultos incendiarios llamando a la acción directa para que todo el acto huela a fascismo, que es el ajo de este guiso popular. Sucede lo mismo en una concentración de izquierdas si en ella participan algunos radicales alucinados, que sueñan todavía con asaltar el palacio de Invierno, aunque sea armados con el cubierto del pescado. La convivencia de personas, ideas y pasiones se establece siempre por el nivel más rudimentario. Es más fácil dar mazazos a un bombo que tocar el piano, sobre todo si se intenta interpretar a Chopín con guantes de boxeo. Si un esteta se enamorara de una hortera acabaría veraneando en Marina D?Or y si ella fuera una señora exquisita y se juntara con un oyente amamantado a diario por el odio que siembra la radio episcopal, sin duda, echaría espumarajos por la boca con solo nombrarle al anticristo Zapatero; si a una pancarta llevada por Adenauer, De Gaulle y Churchill se incorporara Idi Amin, el rasero lo impondría este carnicero de Uganda y si en una mesa redonda de escritores participaran Samuel Beckett, Arthur Miller y Albert Camus, y de pronto, un gacetillero de salsa rosa se hiciera cargo de una de las ponencias, éste marcaría finalmente el prestigio de la reunión y no sería extraño que los cuatro terminaran hablando del adulterio de la mujer de un torero. En todo guiso donde se pone ajo, siempre manda el ajo. A algunos les gusta la comida muy recia, pero en política el fascismo es una ideología que lo impregna todo, como el ajo, cuyo sabor se apodera del plato hasta convertirlo en un alimento sólo apto para estómagos de antiguos arrieros, o en este caso, para fanáticos de extrema derecha. Han sido las minorías de la izquierda democrática y de la derecha civilizada las que han sacado a este país de sus grandes atascos. El sentido común en España ha constituido siempre una empresa heroica y más ahora que el pensamiento testicular se ha apoderado de la vida pública. Muchos militantes del Partido Popular comienzan a sentirse avergonzados de los energúmenos de la propia casa; las gentes de izquierda son diariamente vilipendiadas desde la caverna, pero a ciudadanos de esta clase se deben los momentos estelares de nuestra historia. De uno y otro lado, los moderados son los verdaderos héroes de España.
In El País, 11-3-07

Outras pátrias...


Hoje é o último dia de viagem por terras africanas de um grupo de amigos muito especial para mim (e não estivesse a minha cara-metade no meio do grupo!). A sua experiência por terras senegalesas e guineenses durou quase duas semanas, com aventuras que ia acompanhando por sms, quando a rede permitia, ou por telefone. Este post é uma mera divagação de saudade, repleta de vontade de saber, na 1ªpessoas, como foi esta "expedição" na companhia do repórter europeu mais africano que eu conheço, o nosso colaborador, e autor do célebre blog "Africanidades", Jorge Neto. Para todos os envolvidos neste projecto (meio férias, meio acção humanitária...) votos de uma boa viagem de regresso... de certeza que voltam mais humanos...

domingo, março 11, 2007

Necesitamos reflexionar

Ayer en Madrid manifestación multitudinaria con banderas españolas (y alguna inconstitucional) apoyando al Partido Popular y en contra del gobierno legítimo de Zapatero. De fondo, junto con la descarada apropiación de himnos y símbolos, las frases de Rajoy que tristemente aún no se han borrado de mi cabeza: "Zapatero ya no sirve como presidente", "el gobierno debe rectificar", "es hora de que los españoles hablen", "el gobierno embauca a los ciudadanos con una paz engañosa", "nosotros haremos justicia",... Obviamente los gobernantes cometen errores; opino que es un juego peligroso establecer comparaciones con situaciones parecidas en el pasado.
Pero paremos un poco y reflexionemos. Como dice hoy en sus páginas el periódico El País, había dos soluciones para el caso De Juana; dejarlo morir o excarcelarlo. El gobierno tuvo que elegir entre dos males. ¿Qué consecuencias hubiera tenido la primera opción? Seguramente peligrosas. La segunda fue la que ganó el pulso, y se buscó una medida legal como la prisión atenuada.
Hay que mantener cierta prudencia. Al enemigo ni agua, pero ¿quién es ahora realmente el enemigo de quién? Nuestra democracia no está pasando por sus mejores momentos y algunos se dedican a pasear las miserias en vez de tender la mano.

Pátrias...


Hoje assisti, através de vários pontos de vista (TVE, RTP, CNN, RAI...) mediáticos, à manifestação que o PP organizou durante os últimos dias. A política já saiu à rua e palavras, argumentos pró, contra, greves de fome, terrorismo, um basco que não mostra arrependimento e que tenta reaver direitos de autor, enfrentam-se num périplo de bandeiras... sob o olhar de uma águia nacionalista...
Eu, que, culturalmente, me sinto um filho adoptivo penso sob a forma de imagens que tardaram a voltar à sua pátria…

Num lugar que o tempo já não pode recordar...

Ao fotógrafo anónimo, cujas imagens perduram no tempo e na repleta parede dum qualquer restaurante típico alentejano... a estrada, essa que pés descalços, poeirentos pés, pés negros, pisados por altas botas, percorreram já deve ter sido "macadamizada" pelo progresso...

Retratos do Alentejo...


O meu avô viveu estes tempos duros de "sol a sol", e bem podia figurar neste retrato do passado, em que a minha avó lhe fazia "cardos de azeite e vinagre" para o fim da jornada laboral. Hoje comi um prato semelhante, "Sopa de Cardos com Bacalhau" num restaurante a 10€ cada sopa. O que outrora era sinónimo de pobreza, hoje paga-se caro na ironia de sentir o paladar da miséria de outros tempos (com o "fiel amigo" sempre à mistura, até que fique extinto).

quarta-feira, março 07, 2007

Héroes del Silencio vuelven 10 años después (in El Pais)


"Hoy los amantes del rock han recibido una magnífica noticia. Porque al fin y al cabo, que la banda española de rock más internacional anuncie su regreso, lo es. Y lo es porque hace 11 años, allá por el 96, tras aquella multitudinaria rueda de prensa en el Hard Rock Café de Madrid en la que confirmaron su separación ?entonces temporal-, empezamos a perder la esperanza paulatinamente de ver otra vez a Héroes del Silencio encima de un escenario.
Bunbury se encargó de convencernos en sus primeras entrevistas tras la ruptura: "No habrá más Héroes". Más rotundo, imposible. Sus cabreos en algunos shows de Radical Sonora -debut en solitario-, cuando escuchaba a la gente corear "Héroes, Héroes", eran otro síntoma inequívoco de su necesidad vital de romper con el pasado. En parte, no le faltaba razón ya que para ser algo distinto, tenía que quitarse de encima la sombra del grupo. Lo consiguió con no pocas dificultades. Firmó una carrera en ascenso, con muy buenas críticas, y dejó un disco para la posteridad: Pequeño (1999).
Tampoco aportó mucho Juan Valdivia (guitarra solista), el otro gran líder del grupo, en sus dos entrevistas conocidas ?una publicada en Heraldo de Aragón y otra que concedió a un especial sobre el grupo de la revista Efe Eme-. Rajó de lo lindo, sobre todo de Enrique, y dejó constancia de su negativa absoluta a volverse a subir en escenario con sus compañeros.
A Joaquín Cardiel (bajista) le vimos distante, al margen incluso de lo que se cocía en el panorama musical zaragozano. Y siempre fue Pedro Andreu (batería), el que más próximo estuvo a los fans y el que trataba de enviar mensajes conciliadores en la mejor dirección. Pedro Andreu ha sido siempre una bisagra especial, una persona con un talante lleno de bondad, constructivo y muy eficaz, dirigido siempre a mantener la base y la motivación por la que un día nació el grupo.
Casi once años después del adiós, Héroes del Silencio regresan para realizar una gira de unos cuantos conciertos en Guatemala, México, Estados Unidos, Argentina y su Zaragoza natal. El éxito está asegurado. Al fin y al cabo, Héroes fue el gran fenómeno del rock nacional. Traspasaron fronteras inimaginables cantando en español, vendieron más de cinco millones de discos y giraron durante años por toda Europa y América. Abrieron las puertas de la Zarzuela al rock ?el Príncipe de Asturias les recibió en audiencia-, compartieron escenario en festivales con algunos de los más grandes: Aerosmith, Led Zeppelin, Leonard Cohen? y descubrieron a muchos grupos españoles que con tesón, sacrificio y un poquito de suerte, se podían hacer grandes cosas allende nuestras fronteras.
Lo dejaron en el mejor momento, cuando la banda ya era un fenómeno internacional. Su último disco en estudio, Avalancha (1995), lo había producido una leyenda de la música, Bob Ezrin (productor de Pink Floyd, Lou Reed, Peter Gabriel, Kiss?), y en la gira de ese disco visitaron más de 30 países. Una auténtica locura.
La formación original de Héroes no contará con el "quinto héroe", el mexicano Alan Boguslavsky, que entró como guitarra rítmica en 1993 y que, hace algunas semanas, aseguraba desconocer cualquier plan del grupo para volver a los escenarios.
Este retorno puntual a gran escala servirá para saciar las ansias de miles de seguidores. Como las de Carmen Calvo, Ministra de Cultura, quien aseguró hace algunos meses que "si pudiera hacer algo por Decreto, sería reunir a Héroes del Silencio". También servirá para despejar muchas dudas, como el verdadero poder de convocatoria dentro y fuera de nuestras fronteras, y si después de once años, el sonido de Héroes sigue teniendo la misma fuerza de entonces.
En España, Zaragoza será la única ciudad que los verá encima de un escenario. En concreto, la cita es el viernes 12 de octubre, en plenas fiestas del Pilar, en el Estadio de La Romareda. Un concierto para el que ya hay una enorme expectación, considerando que seguidores de toda España y de muchos países de Europa se desplazarán masivamente hasta la capital aragonesa, para vivir este espectáculo único e irrepetible. ¿Cuántas horas tardarán en agotarse las entradas? No es difícil vaticinar que volarán como sucedió con las últimas de U2 o Springsteen. Porque los Héroes se hacen mayores ?han rebasado los 40 años-, vuelven puntualmente después de mucho tiempo y quién sabe si después de esto, habrá otra ocasión de verlos en directo.
Los grandes clásicos, desde Entre dos tierras hasta Iberia sumergida o La chispa adecuada, pasando por joyas como La sirena varada o Maldito duende, sonarán de nuevo y permitirán revivir la magia con la que este grupo deslumbró a comienzos de los 90. La tan deseada "gira del próximo milenio" ya está aquí".

Estação Meteorológica