segunda-feira, maio 25, 2015

Estou, já há muitos anos, matematicamente convencido de que quem menos tem tende a ser proporcionalmente mais generoso do que os que mais têm.

Estou, já há muitos anos, matematicamente convencido de que quem menos tem tende a ser proporcionalmente mais generoso do que os que mais têm. Seja o bem que for e sem qualquer interesse de reciprocidade.
Hoje foi-me relembrado pelo tempo bordado de uma idosa que, sem me conhecer de nenhum sítio, decidiu obsequiar ao meu filho o que poderia ter vendido para paliar a sua escassa reforma. 
Para mim, não há relativismo algum nesta equação. Pontuo-a com gratidão, pois nada do que escreva, ou sinta, se compara à generosidade das suas mãos.
Envergonha-me que com tantas contas e tantos números, calculadoras e Excel, se continue com tantos problemas com esta disciplina, mais humana do que alguns a apelidam.

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