terça-feira, julho 02, 2013

A alegria que é ver o teu nome no mapa

A alegria que é ver o teu nome no mapa
E fingir que não estás aí, não o seria capaz.
Seria como negar a paternidade de meu pai.
Sou eu que me aponto,
Sou eu que me localizo, 
Sou rio que rio.
Sem norte magnético
(nem necessidade de cartas militares)
Mas bastante distante do meu marco geodésico.
As estações nunca se esquecem dos seus passageiros,
Nem por aqui neva no papel. Apesar do frio
A primavera desloca-se nas linhas do meu indicador
E florescem jaras nos nossos sorrisos.

À pequena Isabel, cujo sorriso me ensinou que nos podemos encontrar em qualquer lado. 
Nem que seja num mapa.

13/V/2013 Castelo Branco

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