Quando um filho abraças de verdade
Apercebes-te quão concreto é o presente.
Olha-lo e parece irreal. Adaptas-te.
Beija-lo. Cheira-lo e aceita-lo para a eternidade nesse momento.
Esse é o verdadeiro tormento:
Passar a oportunidade
E nunca ser abraçado.
António Orla, in "Dispersos Diários", 1988.
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