quinta-feira, abril 30, 2015

Rascunho constante...

Observo as mulheres e sinto que a natureza do instinto maternal eterniza, in ou ex útero, a mais íntima e perfeita comunhão entre dois seres humanos.
Já a paternidade, que nunca senti instintiva, é um rascunho constante, cheio de rasurados, de palavras apagadas, correcções automáticas, frases reescritas, várias edições revistas, por vezes aumentadas, apoiadas em erratas, mas com alguns parágrafos perfeitos. Bem pontuados e cheios de esperança que o porvir se escreva com uma boa sintaxe de afectos.
Talvez ao ser-se mãe já se tenha uma história, a um pai caberá escrevê-la…

Observo a las mujeres y siento que la naturaleza del instinto maternal eterniza, in o ex útero, la más íntima y perfecta comunión entre dos seres humanos.
La paternidad, que nunca sentí instintiva, es un contante borrador, lleno de tachaduras, de palabras borradas, correcciones automáticas, frases reescritas, varias ediciones revisadas, por veces aumentadas, apoyadas en erratas, pero con algunos párrafos perfectos. Bien puntuados y llenos de ilusión de que el porvenir se escriba con una buena sintaxis de afectos.
Tal vez el hecho de ser madre ya traiga una historia, a un padre le toca escribirla…

Sem comentários: