As minhas mãos, arranhadas pelo gato a brincar, fazem-me pensar nestas linhas que desenhamos nos mapas. Como estes arranhões, uma fronteira não passa dum sulco aleatório, de uma crosta que, depois de seca, se pode raspar com a ponta do dedo e apenas fica a epiderme cicatrizada. Carapela fora, fica uma linha rosácea, à espera de sol, exatamente a mesma carne fraca, quer de um lado, quer de outro, por onde passou a garra deste felino...
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