quarta-feira, dezembro 19, 2012

A raiz mais profunda do afecto da qual jamais nos separaremos

Hoje, há momentos, estive na festa de Natal do meu filho. Os seus dois anos alegremente dançavam ao som do pop natalício importado da terra dos Saxões.
Estava feliz, está feliz. Sei que é inocentemente feliz.
Iniciámos a nossa história de família, avô.
Estou longe.
Custa-me não poder dizer-te que o vejo crescer assim.
Custa-me saber que estás aí e eu aqui, sem te dar notícias do nosso Benfica e do meu Real Madrid. Estou desatualizado.
Sabes que o sobreiro foi considerado árvore nacional? Também eu me ri. É o mesmo que considerarem um alentejano património da humanidade!
Tu és o meu património. Sê-lo-ei de alguém?
Não. É melhor não sê-lo.



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